Um dos mais esperados filmes da temporada, “Paraísos
Artificiais” teve exibição pública na noite desta sexta-feira (28), dentro da
programação oficial do Cine PE Fest, em Olinda, Pernambuco. Os 2400 lugares da
sala de projeção ficaram lotados para assistir às já tão comentadas cenas de
nudez Nathalia Dill.
Érika (interpretada intensamente por Nathalia), uma
talentosa DJ, conhece Nando (Luca Bianchi) através de sua melhor amiga Lara
(Lívia de Bueno) em um festival de música eletrônica. A partir daí, os três
vivem um intenso momento juntos.. Anos depois Nando e Érika se reencontram em
Amsterdã e se apaixonam, mas somente Érika se recorda do que aconteceu naquela
noite que marcou a vida dos três.
Não, não é um filme sobre drogas apenas. Também não é um
filme sobre sexo. Também não se resume ao cenário da música eletrônica atual.
“Paraísos” é uma tentativa de se retratar a juventude que já não se engraça
mais com a maconha, que frequenta boates e festinhas a fim de experiências
individuais intensas e à procura de drogas sintéticas.
Paraísos” é o primeiro longa de ficção de Marcos, que
assinou o excelente “Estamira” (2004), documentário sobre uma senhora que viveu
no lixão de Jardim Gramacho. Marcos foi o produtor de “Tropa de Elite” 1 e 2,
de José Padilha. Em sua estreia na ficção, Marcos trouxe a bagagem documental
que lhe é farta, mas tentando não perder a força do diálogo com uma geração que
se encantou com trabalhos como o de “Tropa”.
“Droga é muito pessoal. Não sei se eles deveriam falar sobre
isso. Sintam-se à vontade para responder sobre suas experiências pessoais”,
disse Prado, inibindo que a discussão pudesse ganhar um panorama mais amplo e
menos “artificial”.
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