Levantamento financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do
Distrito Federal (FAP/DF) aponta os policiais como os principais agressores de
adolescentes que vivem nas ruas. Dos 127 jovens entrevistados, 47,1% disseram
já ter sido alvo de violência. Em 26,3% dos casos, o agressor era um policial.
Em seguida, aparecem outros moradores de rua (17,5%).
Ao identificar a violência entre os próprios moradores de
rua, a exposição à chuva e ao frio, a discriminação e a vigilância e violência
policial como os principais problemas relatados por quem vive nas ruas, o
levantamento aponta que meninos e meninas sem casa são muito mais vítimas que
autores de atos violentos. Entre os agressores estão parentes, desconhecidos e
agentes públicos, inclusive policiais, contra os quais quase 5% dos jovens
admitem já ter reagido violentamente.
Entre os adolescentes entrevistados, apenas 23,5% disseram
ter sido obrigados a deixar a convivência familiar por quebra dos vínculos
(maus-tratos na família, não se sentir bem com os parentes, expulsão de casa ou
separação e morte de algum parente). Os pesquisadores destacam que isso também
contraria o senso comum, já que, mesmo vivendo nas ruas, a maioria dos jovens
mantém os vínculos familiares.
Entre os adolescentes que vivem nas ruas, 63% não trabalham.
Dos que têm alguma atividade econômica, 34% recolhem ou reciclam material e 29%
guardam ou lavam carros. Em 43% dos casos, o ingresso no mundo do trabalho se
deu antes de a criança ter completado 12 anos. Apenas 2% pedem esmolas e pouco
menos da metade (49%) dos adolescentes trabalham mais de 7 horas diárias por
dia.
Pouco mais de 45% dos adolescentes moradores de rua
admitiram usar ou já ter usado drogas. Desses, 8,7% fazem uso apenas de drogas lícitas
(cigarro e bebidas alcoólicas) e 36,5% consomem drogas ilícitas. As drogas mais
consumidas são cigarro (31,1%), maconha (23,4%), bebida alcoólica (14,4%) e
crack (10,8%).
Viva a VERDADE e abaixo este modelo desumano em que vivemos, desde muito cedo as pessoas são expostas a competição e ensinadas a serem melhores que os outros através de competições sem fim, os males são estes que vivenciamos, não fomos feitos para isso, existe riqueza para todos, ainda bem que este modelo doente, nocivo e absurdo esta se desintegrando rapidamente, politicos não servem para representar o cidadão, uma nova maneira de se governar o país deve ser formatada, imagino este país como uma empresa e como tal deve ser administradado com técnica e onde os lucros servem ao povo, cada cidadão deve ter uma linha direta com o estado, sem essa de perpetuar algo inútil ao extremo como estamos vendo, votar nulo (zero zero confirma) é um direito, em branco é fria!
ResponderExcluirPela anulação da guerra as drogas, pela paz real, por um sistema governamental realmente inteligente e funcional e por um Brasil e mundo melhor...
Somos criaturas colaborativas em essência e competitivas por ignorânca.
Continuar dando votos a este sistema é algo profundamente insano e masoquista.
Estamos todos neste pequeno planeta e o transformando em um depósito de lixo flutuando no espaço.
Pare este sistema, nas eleições, vote 0 0 confirma!!!