O candidato Lucas Oliveira, que se veste de “Presidente THC”,
vem sofrendo retaliações justamente pelo seu ponto de vista favorável à legalização
da maconha. Em um ato covarde e que lembra a ditadura militar, tentam de
qualquer maneira acabar com a candidatura do candidato a vereador da cidade de
Florianópolis.’
O promotor eleitoral Sidney Eloy Dalabrida pediu nesta
terça-feira (11) a instauração de inquérito policial para apurar suposta
prática de tráfico de entorpecente pelo candidato a vereador de Florianópolis
Lucas de Oliveira (PSDB).
Na semana passada, após receber denúncias sobre apelo ao uso
de drogas, Dalabrida havia pedido liminar em que estava incluso o requerimento
de busca e apreensão do material de campanha do candidato. A
Polícia Militar
realizou as buscas na quinta-feira (6) e, de acordo com o promotor, além do
material gráfico que faria apologia ao uso de entorpecentes, foram encontrados
estojos contendo seda - papel usado para embalar maconha - e 37 esmurragadores,
que servem para trituração da droga.
Ainda segundo Dalabrida, em um destes artefatos, foi
localizada certa quantidade de droga. "Com base nisso, há a possibilidade
de ele estar envolvido com tráfico de entorpecentes", disse. "Uma
coisa é discutir a descriminalização. Outra é distribuir material que serviria
para o uso de droga", defendeu o promotor.
Agora, o material retido está na 13ª Zona Eleitoral e,
segundo o juiz eleitoral Luiz Felipe Schuch, parte dele será encaminhado ainda
esta semana à Polícia Civil para verificação de ocorrência de crimes comuns.
"Um delegado deve ficar responsável pelo caso", afirmou. Uma cópia do
processo irá para 100ª Zona Eleitoral para análise de condutas vedadas, como a
distribuição de brindes.
Enquanto propagandas eleitorais competem ao Ministério
Público, a 100ª Zona Eleitoral fica responsável pelo registro de candidatura.
Neste sentido, a promotora eleitoral Cristiane Maestri Böell também propôs ação
para cassação do registro de Oliveira e declaração de inelegibilidade do
candidato pelo prazo de oito anos.
Fora o já habitual preconceito de encaixar os usuários no perfil de traficantes, o que mais me chamou a atenção foi: "Uma coisa é discutir a descriminalização. Outra é distribuir material que serviria para o uso de droga"; por que eles acham que ele ia distribuir seda e despelotadores? Não entendi mesmo...
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