Diante da prisão de uma senhora que cultivava maconha para
seu próprio consumo, os organizadores da marcha da maconha de Diadema colocaram
os advogados do grupo para defender a dona de casa Maria da Conceição
Gonçalves, 69 anos, flagrada pela Polícia Civil da cidade na segunda-feira com
plantação de 43 vasos de maconha no quintal de casa, no bairro Serraria.
Ontem, integrantes do grupo estiveram no 7º DP (Taboão) de
São Bernardo, onde a idosa está presa por tempo indeterminado, para conversar e
saber da situação dela na cadeia. Eles avaliam que a prisão foi injusta.
"As coisas precisariam ser melhor apuradas. Houve
precipitação e condenação pública dela", disse um deles.
O plano do grupo é procurar familiares, entre eles o filho
de 27 anos da mulher, o qual ela teria expulsado de casa, para dar o suporte
necessário.
Segundo o grupo, advogados que defendem a causa em todo o
País estão se manifestando em prol de assumir o caso de Maria. Autuada, ela
depende de autorização do Judiciário para responder o processo em liberdade.
Como tem antecedente por homicídio, a chance é difícil, apesar da alta idade.
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