A legalização da maconha é uma tendência mundial.
Antigamente, discutíamos possíveis mudanças que aconteciam em suma na Europa,
já que o continente é um dos percussores de uma nova legislação que envolvia a
maconha. Contudo, ao passar do tempo, esta revolução verde começou a acontecer
do nosso lado. Não é atoa que vários países da América do Sul mudaram ou buscam
outro foco na legislação em torno da maconha, como é o caso do Uruguai,
Argentina e agora o Chile, que legalizou o cultivo caseiro de maconha.
Por 18 votos a favor, contra 11 contra, o plenário do Senado
chileno aprovou nesta terça-feira o projeto de lei do senador Fulvio Rossi e
Ricardo Lagos Webber, que prevê a autorização do cultivo caseiro de maconha
permitindo assim seu uso pessoal ou terapêutico.
O projeto havia sido colocado em pauta desde agosto do ano
passado, contudo, só foi votado este ano. O principal foco deste novo projeto
revolucionário são os jovens, que em suma são presos e condenados por cultivar
plantas de maconha para o próprio consumo. Segundo os idealizadores da nova
legislação, a permissão do cultivo caseiro é uma importante ferramenta para
combater o narcotráfico.
Para Fulvio Rossi, quando se permite o cultivo caseiro da
maconha, necessariamente está atacando o comércio ilegal da maconha, que é
comandada pelos narcotraficantes e gerando milhões para o mercado negro.
A nova lei descreve em um artigo único, em que estará isento
de qualquer responsabilidade ou pena de prisão aquele que cultiva plantas de
maconha para o consumo próprio e também para finalidades terapêuticas, sendo
que depois será definida a quantidade que se pode portar e produzir.
Ainda para Fulvio Rossi, não há nada que impeça a
descriminalização da maconha, já que para ele, a porta de entrada para drogas
mais pesadas no Chile é o álcool, que é legal e deve ser seguido por campanhas
educativas do governo chileno.
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