
O motivo é que a marcha da maconha aconteceria simultaneamente à um movimento chamado Boto Fé, uma jornada mundial, onde milhares de jovens católicos celebram os símbolos da igreja.
Para a promotoria, os dois eventos acontecendo simultaneamente poderiam gerar desordem pública, pois são movimentos com pensamentos diferentes. Além disso foi apresentado aos organizadores da marcha um documento expedido pela justiça dizendo que o protesto não teria conseguido o "nada a opor" da prefeitura de Niterói.
Agora, o que fica na dúvida, é se o movimento religioso realmente já tinha conseguido todas as autorizações legais anteriormente à marcha, pois só este fato justificaria o adiamento da marcha e não do movimento Boto Fé. Segundo o advogado da marcha, Geraldo Xavier, isso não ocorreu. " Nenhum documento nos foi apresentado até agora que comprove que a igreja tenha protocolado o ofício antes da gente. É como se a igreja tivesse precedência na ocupação do espaço público em função de ser uma instituição religiosa”, contestou o advogado.
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