Pela forma de fazer campanha, você já tem uma ideia do que
vai ser o candidato se eleito. Esse tipo de campanha massificada com enorme
quantidade de placas e panfletos já está ultrapassado. Hoje, com a internet e
as redes sociais, não existe mais razão para uma pessoa votar numa placa ou num
panfleto, quando todas as informações dos candidatos estão circulando
livremente pela internet.
O modelo ultrapassado de campanha não tem qualquer estética,
é feio, entope a cidade de placas e faz com que as pessoas se irritem com a
política, ainda mais, num país com a forte cultura de que política é para os
poderosos, após tantas escravocratas ditadutas que proibiram a participação dos
cidadãos ao longo de séculos de nossa história. Se você não gosta de política,
os donos das empresas de ônibus, metrô, bondes e trens gostam. Os banqueiros
também gostam, assim como os ruralistas e os donos dos planos de saúde.
Esse tipo de campanha transforma a festa democrática do pluralismo político numa coisa toda igual. A internet e suas plataformas digitais passaram por cima de toda essa parafernália massificadora. As redes sociais mobilizaram multidões no Egito, Espanha, Inglaterra e mostraram a força que esse novo instrumento tem na construção da democracia direta.
Quanto mais coletiva, mais forte está a campanha nas redes,
e esta é mesmo a proposta; ligar esse novo instrumento com a votação no dia 7
de outubro. A campanha deve apontar para o uso das redes na transparência dos
investimentos públicos. Quanto mais democrático estiver o acesso à internet,
maior a chance de fiscalizar a verba dos hospitais, escolas e cultura nos
territórios onde aponta a chegada de investimento. Até sob o ponto de vista da
segurança, o instrumento é uma garantia. Pois, se a mídia de massa não divulga
os abusos de autoridades cometidos nas comunidades, as redes podem fazê-lo com
a direta circulação das informações para toda a cidade e para o mundo. Banda
larga pública, gratuita, de qualidade e comum.
Este é o objetivo da nossa "campanha limpeza": não
sujar a política nem a cidade. Tantos morreram, foram torturados e
desapareceram, tantos companheiros deram suas vidas para derrubar a ditadura
militar. Já estamos mostrando que não lutamos pela democracia para chegarmos a
essa vergonhosa massificação da política. A democracia que tantos sonharam não
foi para se lambuzarem com as mordomias dos palácios parlamentares.
Venha participar desta nova estética política, colaborando
em rede nessa teia do aperta um, três, quatro e vinte! Um abraço bem apertado!
ANDRÉ BARROS, advogado da Marcha da Maconha e candidato a
vereador do Rio de Janeiro 13420.
"Curta" a página do Dr. André Barros no Facebook:
http://www.facebook.com/advogadoandrebarros
FONTE: http://maconhadalata.blogspot.com
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