A Justiça Eleitoral de Santa Catarina negou pedido de
investigação judicial contra o candidato Lucas de Oliveira, do PSDB, que ficou
conhecido por defender a maconha em sua propaganda eleitoral no centro de
Florianópolis. Conhecido como "Presidente THC", ele era acusado de
comprar votos em troca de sedas "personalizadas".
De acordo com o MPE, Lucas teria incentivado o uso da
maconha e, "em troca de voto", distribuído brindes personalizados de
sua candidatura aos eleitores. Os supostos "presentes" seriam trituradores (equipamento usado para dichavar fumo) e uma caixa de papel de
seda (usada para enrolar fumo). A promotoria chegou a pedir, além da investigação,
a cassação do registro de candidatura do tucano.
A defesa de Lucas confirmou a existência do material,
alegando que ele estava sendo vendido para a arrecadação de fundos para a sua
campanha eleitoral. O juiz catarinense entendeu não haver "compra de
votos".
"Ainda que o candidato investigado possa ter incidido
em outras condutas ilícitas, o conjunto probatório não permite a conclusão
estreme de dúvidas de que a oferta das 'sedas' e 'trituradores' mediante a condição específica de obtenção de voto", afirmou em sentença
que negou a denúncia do MPE, mas manteve a proibição de sua propaganda.
"Esta vitória representa que a justiça entendeu que
esta é uma campanha legítima", disse o candidato THC. "Agora nos
tornamos mais fortes ainda para debater temas polêmicos, como a legalização da
Maconha".
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