É sabido que os jovens tem uma curiosidade para experimentar
o que é novo e faz parte da própria formação moral e é por isso, que quando
falamos sobre a legalização da maconha e consequentemente a retirada deste
comércio do mercado negro, estamos falando de redução de danos, já que com uma
substância controlada, evitamos que os jovens tenham contato com drogas pesadas
e estejam consequentemente no ciclo da criminalidade.
A alguns dias, o chamado Zirrê, tem ganhado as páginas dos
jornais, por se tratar de uma mistura entre maconha e crack, que vem ganhando
mercado em algumas capitais do Brasil. No entanto, este ciclo criminoso é
desencadeado e alimentado justamente pela política de proibição.
Não sou inocente de afirmar que a legalização da maconha de
fato contribuiria para a diminuição de drogas como o Zirrê, mas ao mesmo tempo,
o que importa com o mercado legalizado de maconha, é que você de uma opção
regulamentada para que o usuário não tenha acesso a outros tipos de drogas, já
que como a maconha é ilegal, usuários de cannabis comumente estão expostos a
outro tipo de drogas, fazendo parte de um circulo vicioso que pode desencadear
na experimentação de tipos de entorpecentes pesados
Veja bem, lugares regulamentados de vendas de maconha como
dispensários, coffeeshops e cooperativas, não possuem outro tipo de droga a não ser cannabis,
portanto evitando a exposição e a facilidade de entorpecentes mais fortes você
não acabar com problema, mas vai solucionar uma boa parte dele, já que desta
forma você está contribuindo com a redução do número de usuários de drogas
pesadas, ou seja, aquelas que causam grande dependência ao organismo da pessoa.
A maconha, por exemplo, na Holanda é usada como forma de
curar a dependência de usuários de drogas pesadas, como a heroína, já que a
utilização da cannabis reduz os efeitos da abstinência, sendo que aos poucos a
maioria dos pacientes também deixam de se utilizar da maconha.
Como dito insistentemente neste blog, é preciso que não só o
Brasil, mas uma grande parcela de países do mundo deixem de seguir a política
equivocada e fracassada da “guerra às drogas” passada pelos Estados Unidos e
comecem a perceber que a redução de danos é o caminho mais sensato a se seguir
diante das consequências devastadoras e sangrentas da repressão.
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