quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Djavan: "É muito bom fumar Maconha.Fumo eventualmente"

Djavan é um grande figurão da MPB e ainda faz muito sucesso no Brasil. Dono de uma carreira brilhante, o músico está lançando o seu novo CD e DVD ao vivo do álbum "Ária". Porém, para quem pensou que Djavan fosse falar apenas de sua carreira, se surpreendeu com as palavras do artista.

Durante uma entrevista veiculada no porta IG, Djavan não teve medo do tal patrulhamento politicamente correto, que muita das vezes esconde o verdadeiro olhar e pensamento do artista e declarou: É muito bom fumar maconha. Fumo eventualmente, não tenho hábito de comprar e fumar sempre", soltando uma boa gargalhada em seguida.

iG: Você fuma, gosta de maconha?

DJAVAN: Total (dá uma gargalhada)! É muito bom. Nunca tive envolvimento com drogas, nunca cheirei cocaína. Mas, agora, a maconha sim, já fumei várias vezes. Fumo eventualmente. Mas não tenho o hábito de comprar e fumar sempre.

iG: O que pensa sobre a associação da maconha com a violência urbana?

DJAVAN: A violência que decorre da maconha não é pelo consumo, mas pela venda. O poder que o tráfico tem vem da venda, é este poder que gera a violência. O consumo também tem que ter responsabilidades. A sociedade precisa estar respaldada com leis condizentes com a liberdade proposta por esta ideia de legalidade.

iG: Não estamos então preparados para a legalização nos moldes atuais?

DJAVAN: Antes da legalização, tem que fortalecer a educação, tem que mudar as leis, para que a sociedade esteja preparada para isso. Não saberia te dizer se basta liberar, se isso resolve a violência.

iG: A seu ver, quando a droga deixou de ter a conotação poética dos anos 70 e passou a ser problema médico?

DJAVAN: Quando a droga, no caso especifico da maconha, passou a representar um poder inominável, a coisa começou a mudar. Antes era mais romântica. Maconha sempre foi vendida e despertou algum lucro. Mas surgiram os cartéis, criaram uma indústria superequipada, afeita a produzir e lucrar cada vez mais. Hoje é uma estrutura industrial, como outra qualquer. Aí a coisa tomou o rumo da violência e confusão em todas as sociedades do mundo.

iG: Já experimentou outras drogas?

DJAVAN: Não, nada. Só álcool. Como te falei, vinho é o que bebo. Nem cerveja, detesto. Não tomo refrigerante, uísque, nada.

iG: Você já deve ter ouvido falar que não aparenta ter 62 anos. Qual seria o segredo da longevidade não aparente?

DJAVAN: Tem quem passe por uma flor linda e nem olhe… Eu me mantenho próximo da vida saudável, ligado à natureza. Convivo com água pura, bichos, o verde. Tenho uma casa em Araras (região serrana do Rio). Não como carne vermelha há treze anos. Evito frango, não bebo café…. Só como orgânicos. Tenho um orquidário com mais de 60 espécies, um jardim com trinta mil metros quadrados só com flores. Desperdiço o mínimo de água possível, não desmato. Isso tudo é um prazer.

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