O fracasso da guerra as drogas se mostra cada vez mais com o gigantesco aumento da violência em países que são muito influenciados pelo narcotráfico, como é o caso do México. A associação denominada “Human Rights Watch” concluiu um relatório que foi apresentado ao presidente Mexicano, Felipe Calderón .
O relatório diz que descobriu 170 casos documentados, com provas credíveis de tortura, incluindo a simulação de afogamento, choques elétricos e asfixia, somando-se a 39 desaparecimentos forçados e 24 casos de execuções extrajudiciais pelas forças de segurança.
O relatório afirma que mesmo que alguns dos suspeitos tenham de fato cometido crimes, o tratamento que foi lhes dado ainda violou as leis internacionais e do México.
Israel Arzate Melendez, morador da cidade de Juarez, foi obrigado sob tortura a confessar um crime a qual ele não cometeu. “ Foram usados sacos plásticos para me asfixiar, tomei socos e chutes, e eles ainda ameaçaram a minha esposa, dizendo que ela seria estuprada” , conta Melendez.
A intervenção das forças armadas mexicanas no combate principalmente à maconha e a cocaína, segundo o relatório, tem contribuindo vertiginosamente com a onda de violência. Até o final do ano passado, estimam-se que 35 mil pessoas tenham sido mortas na guerra as drogas.
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