A marcha da maconha no Grande ABC, que aconteceu ontem, na
Praça da Moça, em Diadema, teve baixa adesão de público, o que frustrou a
expectativa dos organizadores, que esperavam 1.000 pessoas.
Para o grupo Acorda ABC, que programou o manifesto, a tentativa da prefeitura de proibir a marcha foi o principal motivo para o baixo número de adeptos. "Por conta disso, muitas pessoas acharam que o ato não iria acontecer, o que desanimou o povo", disse Bruno Logan, um dos organizadores.
Por volta das 13h, os manifestantes iniciaram a concentração
na Praça da Moça. A intenção era iniciar a caminhada às 16h20. Porém, temendo
dispersão, o grupo decidiu antecipar a atividade em 20 minutos.
Utilizando cartazes, faixas, bandeiras e um megafone os
manifestantes percorreram as avenidas Alda, Santa Maria e São José, além das
ruas São Judas Tadeu e Izaurino Lopes da Silva, no Centro. O ato durou
aproximadamente uma hora, com a volta dos participantes à praça. Cerca de 100
policiais militares e 44
GCMs (guardas-civis municipais) escoltaram o
movimento.
Apesar de contar com poucas pessoas, a manifestação chamou a
atenção das pessoas que circulavam pela região central. "Vim olhar porque
acho interessante. Se legalizar, seria uma tentativa de acabar com a atividade
dos traficantes e as mortes causadas pelo comércio das drogas. É claro que tem
de ter bom-senso e ser algo organizado. Tudo tem seu outro lado e eles estão falando
das coisas positivas, que nem todo mundo conhece", avaliou a dona de casa
Tania Maria Nunes, 55 anos.
Marcha da Maconha de
João Pessoa
Aconteceu na tarde deste sábado (26), na Praça João Pessoa,
a Marcha da Maconha, manifestação que pretende trazer à tona a discussão sobre
a descriminalização da canabis sativa.
Os manifestantes participam da programação do evento que
envolve uma pequena exposição, oficinas de máscaras e cartazes além de outras
atividades. Após a passeata, haverá uma mesa redonda no Espaço Mundo.
“Estamos fazendo também um trabalho de conscientização,
conversando com as pessoas e distribuindo panfletos, além de fazer a venda de
livro e revistas sobre o tema”, informou Hans Ponto, um dos organizadores do
evento.
Alguns membro de movimentos sociais também estão presentes,
como o Antônio Radical, militante do PSTU que declarou:
“Concordo com o debate. A maneira como o assunto vem sendo
abordado não tem sido eficiente porque é gerenciado pela saúde pública e a
saúde pública está falida”.
Segundo o Capitão Alves, responsável pela segurança do
evento, a Marcha da Maconha está acontecendo de maneira tranqüila, sem apologia
e sem que ninguém faça uso do entorpecente.
“Após a passeata pretendemos nos integrar aos eventos
culturais que ocorrerão no Centro”, contou ainda o Hans Ponto.
1 comments:
Show de bola, nada melhor do que uma marcha tranquila e bem sucedida, LEGALIZE !!!
/felipevargascon
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