domingo, 27 de maio de 2012

Confira o que rolou nas Marchas da Maconha de Diadema e João Pessoa


A marcha da maconha no Grande ABC, que aconteceu ontem, na Praça da Moça, em Diadema, teve baixa adesão de público, o que frustrou a expectativa dos organizadores, que esperavam 1.000 pessoas.

Para o grupo Acorda ABC, que programou o manifesto, a tentativa da prefeitura de proibir a marcha foi o principal motivo para o baixo número de adeptos. "Por conta disso, muitas pessoas acharam que o ato não iria acontecer, o que desanimou o povo", disse Bruno Logan, um dos organizadores.

Por volta das 13h, os manifestantes iniciaram a concentração na Praça da Moça. A intenção era iniciar a caminhada às 16h20. Porém, temendo dispersão, o grupo decidiu antecipar a atividade em 20 minutos.
Utilizando cartazes, faixas, bandeiras e um megafone os manifestantes percorreram as avenidas Alda, Santa Maria e São José, além das ruas São Judas Tadeu e Izaurino Lopes da Silva, no Centro. O ato durou aproximadamente uma hora, com a volta dos participantes à praça. Cerca de 100 policiais militares e 44 
GCMs (guardas-civis municipais) escoltaram o movimento.

Apesar de contar com poucas pessoas, a manifestação chamou a atenção das pessoas que circulavam pela região central. "Vim olhar porque acho interessante. Se legalizar, seria uma tentativa de acabar com a atividade dos traficantes e as mortes causadas pelo comércio das drogas. É claro que tem de ter bom-senso e ser algo organizado. Tudo tem seu outro lado e eles estão falando das coisas positivas, que nem todo mundo conhece", avaliou a dona de casa Tania Maria Nunes, 55 anos.

Marcha da Maconha de João Pessoa

Aconteceu na tarde deste sábado (26), na Praça João Pessoa, a Marcha da Maconha, manifestação que pretende trazer à tona a discussão sobre a descriminalização da canabis sativa.

Os manifestantes participam da programação do evento que envolve uma pequena exposição, oficinas de máscaras e cartazes além de outras atividades. Após a passeata, haverá uma mesa redonda no Espaço Mundo.

“Estamos fazendo também um trabalho de conscientização, conversando com as pessoas e distribuindo panfletos, além de fazer a venda de livro e revistas sobre o tema”, informou Hans Ponto, um dos organizadores do evento.

Alguns membro de movimentos sociais também estão presentes, como o Antônio Radical, militante do PSTU que declarou:

“Concordo com o debate. A maneira como o assunto vem sendo abordado não tem sido eficiente porque é gerenciado pela saúde pública e a saúde pública está falida”.

Segundo o Capitão Alves, responsável pela segurança do evento, a Marcha da Maconha está acontecendo de maneira tranqüila, sem apologia e sem que ninguém faça uso do entorpecente.

“Após a passeata pretendemos nos integrar aos eventos culturais que ocorrerão no Centro”, contou ainda o Hans Ponto.

1 comments:

fv disse...

Show de bola, nada melhor do que uma marcha tranquila e bem sucedida, LEGALIZE !!!

/felipevargascon

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