Alimentação e Digestão
Depois de umas férias merecidas, a nossa amiga e colunista Alícia Castilla voltou com seus posts sobre Culinária, no Maconha da Lata. Nesta volta, a primeira publicação dela conta um pouco sobre digestão e Cannabis e o efeito da chamada larica. Não perca todas as terças a volta da coluna mais deliciosa do Blog Maconha da Lata.
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A Cannabis encontra o sistema digestivo humano de quatro
formas. Em primeiro lugar, sua semente é usada como uma fonte alimentar
primária e o óleo da semente pode ser espremido para servir como suplemento alimentar
dietético. Segundo, é possível comer a folhagem resinosa da maconha e tirar
vantagem de seus benefícios medicinais sem fumá-la. Em terceiro, a cannabis
fumada ajuda a acalmar o estômago e a evitar vômitos. E, em quarto lugar, a
cannabis pode mudar a verdadeira natureza da relação que um paciente tem com a
comida. Este último efeito é uma das mais importantes vantagens da maconha
medicinal, ainda que raramente seja levado a sério. É chamado popurlamente de
"larica". Tal termo cobre uma ampla variedade de efeitos que já deram
origem a inúmeras piadas relativas a fumantes de maconha.
Você dá uns poucos tapas. Sua boca começa a secar um pouco,
o que faz com que você queira consumir algo para umedecer o céu da boca. Em
seguida, segue-se quase que uma ânsia por comida, ou pelo menos uma curiosidade
insaciável por alguma coisa que esteja disponível para se comer.
Depois disso vem o apetite experimental, no qual algo que
você normalmente não comeria venha a se tornar, subitamente, muito apetitoso,
por exemplo, como uma comida que você não goste ou não tenha preferência por
ela.
Uma vez que a comilança começa, você encontra um novo mundo
de gostos e sabores que desencadeia uma fantástica apreciação da comida e um
desejo voraz de consumir mais e mais.
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