O prefeito de Bogotá, capital da Colômbia, Gustavo Petro,
anunciou a abertura de centros de consumo controlado de drogas, com a ideia de
conter crimes relacionados aos usuários. O projeto, que poderá começar a
funcionar em setembro, pretende instalar centros especializados em três áreas
de Bogotá, onde se concentram, principalmente, os dependentes do 'bazuko'
(derivado de pasta base similar ao crack).
Para Augusto Pérez, especialista em dependência química e
diretor da organização Novos Rumos, de cuidados com viciados, trata-se de
"um grande desafio, porque reabilitar milhares de consumidores de bazuko é
uma tarefa muito complexa".
"Se os centros
acolhessem realmente consumidores de bazuko seria algo muito inovador na
Colômbia e no mundo, pois até agora os países europeus só atendem a dependentes
de heroína", disse Pérez.
Uma lei sancionada em
julho estabeleceu que a dependência de drogas deve ser considerada um problema
de saúde pública e os consumidores, tratados como pacientes e não como
delinquentes.
Além disso, desde 1994 foi descriminalizada na Colômbia a
posse de uma quantidade de drogas considerada para uso pessoal, estabelecida em
um grama de cocaína ou 20 gramas de maconha.
Outros países
sul-americanos também tomam medidas para controlar os riscos que assombram os
dependentes de drogas. No Uruguai, o presidente José Mujica apresentou ao
Parlamento uma proposta para legalizar o controle da produção e venda de
maconha. Já no Chile, o Congresso também deve avaliar um projeto para legalizar
tanto do cultivo, quanto do consumo pessoal e terapêutico da maconha.
1 comments:
demoro a legalizasao aqui no brasil concetesa ia diminui os traficantes e uam ia ganha ia ser o governo legalize ....
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