Há 12 mil anos, a maconha já era usada na China como
analgésico, diurético, para controle de espasmos, convulsões e dores uterinas.
Hoje, em diversos países do mundo, inclusive em vários lugares dos Estados Unidos
da América, ela é usada para tratamento de câncer, AIDS, anorexia, glaucoma,
esclerose múltipla, ansiedade, diversos tipos de dores, inclusive menstruais e
pós-operatórias, assim como para redução de dependência de crack e heroína.
A maconha foi um dos produtos mais importantes da terra.
Fazia roupa, telas para pinturas, velas e cordas das caravelas, papel, até
mesmo das páginas das primeiras Bíblias de Gutemberg. Decretos reais
incentivavam a produção de cânhamo e países foram dominados para a sua plantação.
Foi com a Revolução Industrial na Inglaterra, no século XIX,
que o capitalismo retirou a maconha do mercado. Com o domínio sobre a produção
do algodão nos Estados Unidos e na Índia, países que exportavam a matéria prima
e importavam as roupas fabricadas, que a Inglaterra e o capitalismo a vapor
tiraram a maconha da concorrência.
No século XX, o Brasil contribuiu com a criminalização da
maconha no mundo, através dos discursos de psiquiatras brasileiros na Liga das
Nações, onde disseram que a planta era a causa de assassinatos, estupros e
assaltos, chegando a ser considerada uma vingança dos negros contra os brancos
por conta da escravidão, já que o hábito de fumar maconha foi trazido pelos
escravos degredados da África para o Brasil, tanto que era chamado de
"fumo de Angola". A escravidão e o racismo no Brasil foram
determinantes para a criminalização da maconha no mundo.
A indústria petroquímica americana e o preconceito contra
mexicanos que fumavam maconha e suas plantações, também, foram determinantes
para a criminalização da erva.
A luta pela legalização da maconha é libertária em todos os
sentidos, pois ela não serve apenas como remédio para várias doenças, mas
principalmente para sua principal doença: o capitalismo. Esse sistema retirou a
maconha da humanidade, porque é estressado, violento, apressado,
individualista, consumista, repetitivo e alienante. A maconha não tem nada
haver com isso, ela acalma, aumenta o apetite, é afrodisíaca e da paz, faz
refletir e criar. Apreciada em rodas coletivas, em regra, seus adeptos não são
consumistas. Um maconheiro num carro luxuoso correndo a 200 quilômetros sequer
combina no imaginário.
Como, um país onde 97% dos homicídios são inconclusivos, se
pode perder tanto tempo e dinheiro atrás da cheirosa fumaça da maconha? E que
direito tem o Estado de invadir a vida privada, a intimidade e domicílios para
dizer o que uma pessoa pode consumir e plantar em sua própria casa? Por que
determinadas pessoas podem consumir determinadas drogas e outras não podem
fumar maconha, que tem um grau de dependência fraco ou ausente e faz muito
menos mal à sua própria saúde do que outras drogas consideradas lícitas?
Por tudo isso, no dia 7 de outubro de 2012, na cidade do Rio
de Janeiro, aperta um, três, quatro e vinte e, depois, não esquece, CONFIRMA,
aperta o verde de novo, assim, você vai votar em ANDRÉ BARROS para vereador com
o número 13420, que indica o horário internacional da legalização e das Marcha
da Maconha: 4:20 da tarde.
ANDRÉ BARROS, advogado da Marcha da Maconha e candidato a
vereador do Rio de Janeiro com o número 13420
"Curta" a página do Dr. André Barros no Facebook:
http://www.facebook.com/advogadoandrebarros
FONTE: http://maconhadalata.blogspot.com
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