quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Maconha é remédio, aperta 13420 (Por Dr. André Barros)


Há 12 mil anos, a maconha já era usada na China como analgésico, diurético, para controle de espasmos, convulsões e dores uterinas. Hoje, em diversos países do mundo, inclusive em vários lugares dos Estados Unidos da América, ela é usada para tratamento de câncer, AIDS, anorexia, glaucoma, esclerose múltipla, ansiedade, diversos tipos de dores, inclusive menstruais e pós-operatórias, assim como para redução de dependência de crack e heroína.

A maconha foi um dos produtos mais importantes da terra. Fazia roupa, telas para pinturas, velas e cordas das caravelas, papel, até mesmo das páginas das primeiras Bíblias de Gutemberg. Decretos reais incentivavam a produção de cânhamo e países foram dominados para a sua plantação.

Foi com a Revolução Industrial na Inglaterra, no século XIX, que o capitalismo retirou a maconha do mercado. Com o domínio sobre a produção do algodão nos Estados Unidos e na Índia, países que exportavam a matéria prima e importavam as roupas fabricadas, que a Inglaterra e o capitalismo a vapor tiraram a maconha da concorrência.

No século XX, o Brasil contribuiu com a criminalização da maconha no mundo, através dos discursos de psiquiatras brasileiros na Liga das Nações, onde disseram que a planta era a causa de assassinatos, estupros e assaltos, chegando a ser considerada uma vingança dos negros contra os brancos por conta da escravidão, já que o hábito de fumar maconha foi trazido pelos escravos degredados da África para o Brasil, tanto que era chamado de "fumo de Angola". A escravidão e o racismo no Brasil foram determinantes para a criminalização da maconha no mundo.

A indústria petroquímica americana e o preconceito contra mexicanos que fumavam maconha e suas plantações, também, foram determinantes para a criminalização da erva.

A luta pela legalização da maconha é libertária em todos os sentidos, pois ela não serve apenas como remédio para várias doenças, mas principalmente para sua principal doença: o capitalismo. Esse sistema retirou a maconha da humanidade, porque é estressado, violento, apressado, individualista, consumista, repetitivo e alienante. A maconha não tem nada haver com isso, ela acalma, aumenta o apetite, é afrodisíaca e da paz, faz refletir e criar. Apreciada em rodas coletivas, em regra, seus adeptos não são consumistas. Um maconheiro num carro luxuoso correndo a 200 quilômetros sequer combina no imaginário.

Como, um país onde 97% dos homicídios são inconclusivos, se pode perder tanto tempo e dinheiro atrás da cheirosa fumaça da maconha? E que direito tem o Estado de invadir a vida privada, a intimidade e domicílios para dizer o que uma pessoa pode consumir e plantar em sua própria casa? Por que determinadas pessoas podem consumir determinadas drogas e outras não podem fumar maconha, que tem um grau de dependência fraco ou ausente e faz muito menos mal à sua própria saúde do que outras drogas consideradas lícitas?

Por tudo isso, no dia 7 de outubro de 2012, na cidade do Rio de Janeiro, aperta um, três, quatro e vinte e, depois, não esquece, CONFIRMA, aperta o verde de novo, assim, você vai votar em ANDRÉ BARROS para vereador com o número 13420, que indica o horário internacional da legalização e das Marcha da Maconha: 4:20 da tarde.

ANDRÉ BARROS, advogado da Marcha da Maconha e candidato a vereador do Rio de Janeiro com o número 13420

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FONTE: http://maconhadalata.blogspot.com

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