segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Consumo de substâncias ilícitas cresceram 13% nas escolas


Com a falta de investimento do Governo Brasileiro, as escolas públicas estão cada vez mais sucateadas. Dar aula não significa mais apenas ensinar as disciplinas básicas, mas também se desdobrar para falar de um tema em que os brasileiros não gostam muito: o uso de drogas.

Com poucos recursos, professores e diretores presenciam diariamente o envolvimento de estudantes com o uso e até com o tráfico de entorpecentes, um caminho que não raras vezes termina em prisão ou morte, justamente devido a atual política de combate às drogas. Quando se adota este tipo de política de repressão armada, vemos que ocorre um grande derramamento de sangue, que ainda é intensificado nas áreas de menor desenvolvimento financeiro, como é o caso de aglomerados ou favelas.

Ainda que as estatísticas não descrevam por completo a realidade do ambiente de ensino, elas indicam a proximidade crescente entre esse submundo e os alunos. Cenário que vem se tornando comum, tanto na rede pública quanto na particular, mostrando mais uma vez que a repressão armada e cadeia não é a solução para o problema. A atual política de drogas brasileira é nefasta e afasta cada vez mais os usuários da informação e da verdade sobre o que de fato acontece sobre o uso compulsivo de drogas. Apesar de sabermos que é muito importante trabalharmos com o grau de ofensividade que determinadas substâncias causam ao corpo, esta vertente praticamente é negligenciada aqui no Brasil.

O último levantamento feito pela Secretaria de Segurança Pública, a pedido do jornal Correio Braziliense, revela que, de janeiro a julho deste ano, cresceu 13% a quantidade de ocorrências relacionadas ao uso de substâncias ilícitas em um raio de até 100 metros das 1.095 unidades educacionais distribuídas no Distrito Federal.

Em 2012, a polícia já flagrou 661 pessoas consumindo maconha, cocaína ou crack nas imediações ou dentro de escolas. São seis casos por dia letivo — devido à greve, de janeiro a julho foram 105 dias com aulas —, fora o consumo que passa despercebido das autoridades. A cidade que mais concentra o delito é Ceilândia, com 75 ocorrências.

2 comments:

Anônimo disse...

Hoje segunda-feira 3 de setembro. O senado ainda não colocou o resultado da enquete:

Você é a favor ou contra o projeto que permite a produção e o porte de drogas para consumo próprio (PLS 236/12)?

Foram mais de 370.000 votos -> 85% favor e 15% contra.

Foram quase 315.000 pessoas à FAVOR.!!!!!


Vamos fazer barulho para ver o resultado exposto no site como estão as outras enquetes.

http://www.senado.gov.br/noticias/DataSenado/

O que o dirá, agora, o presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que afirmou não ter feedback da sociedade sobre a nessecidade de legalizar a maconha?

- Acho que a liberação da maconha não é importante para a sociedade brasileira. Eu não venho recebendo esse feedback – comentou.

Foram quase 315.000 pessoas à FAVOR.!!!!! 85% a FAVOR

Isso porque só 370.000 votaram. Mas nós sabemos que no brasil tem mais de 1.500.000 usuários de canabis.

Vamos anotar e divulgar os nomes de todos os políticos que são contra a legalização e a favor do tráfico!!

Com certeza eles tem o que ganhar com isso!!!

"Nosso voto é a nossa força!!!!!"

Anônimo disse...

Parabéns ao Senado. Eles realmente puseram o resultado da enquete no site.

Quase 85% dos votos apoiaram legalizar produção e porte de drogas para consumo próprio. Enquete do DataSenado mostra que 84,92% dos 370.843 votos registrados no site do Senado manifestaram apoio à proposta de reforma do Código Penal Brasileiro que permite a produção e o porte de drogas para consumo próprio. Os internautas puderam votar entre os dias 16 e 31 de agosto.

Vejam que foto linda

http://www.senado.gov.br/noticias/DataSenado/

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