Com 160 milhões de usuários em todo o mundo (7 milhões destes,
só no Brasil) a Maconha teve seu consumo proibido nos anos 60, em uma campanha
encabeçada pelos Estados Unidos. Apesar de ter registros históricos de ser
usada desde 2723 a.C. na China, a
Maconha continua sendo criminalizada e a não penalização do seu uso vem sendo
debatida em todo o mundo.
É bom lembrar que o debate é sobre legalização da maconha e
não banalização. Costuma-se pensar que com a legalização e consequentemente a
descriminalização da maconha, os usuários iriam usá-la em qualquer lugar. Não,
a legalização viria juntamente com uma legislação, ou seja, leis que
controlassem o uso, a comercialização e quaisquer assuntos que envolvessem a
erva, diferentemente do que acontece hoje, que não existe qualquer tipo de
regulação.
Sabe-se que a repressão do usuário e a luta eterna contra o
tráfico não vêm funcionando. Mesmo proibido o seu uso é crescente, não só aqui
no Brasil, mas no mundo, já que a proibição e a repressão se mostram
ineficientes quando o assunto é a diminuição da oferta e a demanda.
Com a legalização da maconha, os usuários sairiam do ciclo
da criminalidade. É de suma importância que se separe os usuários dos bandidos,
uma vez que com isso poderiam enfraquecer um ponto bem lucrativo para os
traficantes: a venda de drogas.
O fato, é que a sociedade deve abrir os olhos e perceber que
o debate sobre a descriminalização ou mesmo uma legislação sobre o consumo da
maconha é algo que está bem próximo de acontecer. Deixando de lado conceitos
religiosos e os tabus impostos pela sociedade, a questão é bem mais importante
que muitos imaginam, pois envolve não só usuários e traficantes, mais todo o
cidadão que está no meio desta guerra.
1 comments:
Acho interessante a questão da legalização, dentre muitos fatos, acho um dos mais importantes o não envolvimento dos usuários com os traficantes, pois sendo vendida em qualquer lugar o usuário não se envolveria com outras drogas (claro isso depende da cabeça de cada um).Bom isso pelo menos dificultaria um pouco. Pois no momento que iriam comprar a droga, não teria aquele traficante dizendo: E aí ta afim de um pó? eu tenho pra você faço um preço bom...
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