Um dos assuntos recorrentes na modernidade é questão da
legalização das drogas. Atualmente, vários países assinalam por um tratamento
mais humano desta situação, contrariando o conceito propagado pelos EUA de “guerra
às drogas”. Nesta semana, em uma reunião voltada à discussão de assuntos
ligados ao narcotráfico, os presidentes do México, Cosa Rica, Honduras e Belize
assinalaram que podem legalizar o consumo de maconha nas respectivas nações.
O mexicano Felipe Calderón, a costarriquenha Laura
Chinchilla, o hondurenho Porfirio Lobo e o belizenho Dean Barrow pediram que a
OEA (Organização dos Estados Americanos) desenvolva uma análise sobre as
possíveis consequências da legalização da droga na região.
Após o encontro, realizado na Cidade do México, Calderón leu
o documento assinado pelos quatro presentes, no qual sugere que a maconha
poderia ser produzida e distribuída pelo próprio Estado.
“É uma mudança paradigmática de todas as entidades a
respeito do regime internacional vigente”, afirmou Calderón.
A união dos quatro países também acarretaria importantes
efeitos sobre o assunto nos Estados Unidos, já que a principal rota de narcotráfico
até o território norte-americano passa exatamente por essa região.
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