Atualmente existe uma pressão crescente no mundo inteiro em
cima do fracasso que é a chamada guerra às drogas. Além de imbecil, é inviável
e invencível. Ao contrário do que se previa, a repressão ás substâncias
entorpecentes não conseguiu diminuir o uso das mesmas e sim criou uma
verdadeira carnificina.
Muito se questiona sobre as verdadeiras intenções desta
guerra, o certo, é que não se trata apenas das drogas ou do seu consumo em si,
e sim, de uma extensa rede de ligações que envolvem interesses políticos,
poder, dinheiro, corrupção, entre outras cafajestagens . O problema é muito
mais complexo do que muitos podem pensar.
A proibição das drogas gerou um mercado paralelo, que é
amplamente explorado pelos carteis de narcotráfico, contudo, o que diferencia
os narcotraficantes de grupos extremistas ou de guerrilha, é que os mesmos não
são movidos por ideais ou algum tipo de crença de uma determinada cultura, mas
sim pelo timbre comercial, visando bater metas e cada vez mais alcançar lucro,
mesmo que pra isso precise arrumar outra guerra.
As conexões dos narcotraficantes são formadas de forma
hierarquizadas, que envolvem no meio de isso tudo uma rápida troca de recrutas do tráfico; alianças
internacionais criminais; assim podendo cada vez mais sofisticar os seus
equipamentos e se tornarem letais.
Na contramão do pensamento pacifista e como sempre apoiado
em sua arrogância - principalmente quando o assunto é maconha ou outras drogas
-o governo dos Estados Unidos agora resolveu mais uma vez investir pesado na
guerra, depois de anunciar um contrato de 3 bilhões de dólares para um programa
contra o narco-terrorismo –tecnicamente inexistente- que será executado não só
dentro do território americano, mas também em outros países como Paquistão,
Afeganistão, Colômbia e também no México.
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