Os partidários da legalização da maconha na Nova Zelândia desafiaram as autoridades com a colocação de uma máquina vendedora de Cannabis em um clube de Auckland, a preço similar ao do mercado negro.
O aparelho é parecido com as máquinas que vendem a erva com fins terapêuticos na Califórnia, nos Estados Unidos, e por 20 dólares neozelandeses (cerca de 16 dólares ou 12,3 euros) é possível conseguir um grama da erva.
As autoridades permitem, no momento, que a máquina continue funcionando no clube "The Daktory", situado no oeste de Auckland, onde está a sede da organização nacional para a reforma das leis sobre maconha.
A iniciativa foi adotada para evitar o perigo que os sócios corriam quando tinham que comprar a droga nas ruas, disse a presidente da corporação, Julian Crawford em entrevista à TV, ao explicar que desde então as transações à noite diminuíram muito.
As plantas e sementes de maconha estão classificadas como drogas da classe C em Nova Zelândia, que juntamente com a Austrália são os dois países com a mais alta taxa de consumo de maconha e anfetamina de acordo com um estudo publicado na revista The Lancet.
A lei neozelandesa contempla uma pena máxima de três meses de prisão e multa de uns 400 dólares (300 euros) pelo consumo, enquanto que o cultivo e distribuição são penalizados com um máximo de oito anos de cadeia e cerca de 800 dólares (600 euros) de multa.
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