Não é novidade para ninguém que a tendência mundial é mesmo
a descriminalização não só da maconha, mas das drogas. Contudo, os Estados
Unidos ainda continuam a querer perpetuar a sua estratégia de guerra, que só
faz gerar mortes e um grande derramamento de sangue financiado pelo dinheiro
público, que claro, deveria ser gastado com muito, mas muito mais inteligência.
Em contrapartida ao pensamento americano, os países da
América central já começam a pensar a situação de alguma outra forma. A
principal tática dos presidentes destes países é adotar alguma forma de
legalização ou descriminalização das drogas, para que se tire destas
substâncias o valor estratosférico que elas ganham com a proibição e a
repressão.
Porém esta semana, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden
viajou à América Central, onde novamente o país do Tio Sam tenta convencer a
todos que o melhor que se tem a fazer é continuar com a guerra aos
entorpecentes. Segundo o político, o governo Barack Obama vai pedir ao
Congresso mais de 107 milhões de dólares para que seja injetadas nesta guerra
descomunal.
Adotando uma espécie de chantagem e lembrando as antigas
parcerias entre EUA e Honduras, Biden tentou a qualquer custo fazer com que seu
discurso nazista da repressão e da guerra fosse ouvido, além de insinuar que os
EUA continuam empenhado em vencer a guerra contra o narcotráfico.
Contudo, mesmo com toda a pressão, o que me alegra é ver que
os países que mais sofrem com o narcotráfico, já começam a enxergar a situação
de uma outra forma, fazendo com que de uma maneira ou outra se coloque pressão
contra a atual política adotada pelos Estados Unidos. Em tempos modernos, não
dá mais para aguentar esse verdadeiro desperdício de vidas, que na verdade só
contribuem para que bandidos e corruptos lucrem com o sistema das substâncias
entorpecentes.
1 comments:
Interessante,mas não vejo relação entre a administração dos EUA e o Nazismo, embora as estratégias políticas de ambos serem espúrias.
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