quinta-feira, 24 de maio de 2012

Grupo que criou o Instituto da Cannabis podem ser investigados em Florianópolis


Um grupo de estudantes universitários em Florianópolis que criou o Instituto da Cannabis (InCa), a planta popularmente conhecida como maconha, pode ser investigado pelo Ministério Público do Estado (MP/SC). 

O motivo é a tentativa de registro oficial da instituição num cartório de Florianópolis. O promotor Henrique Limongi entendeu que há apologia ao crime e determinou o envio do processo a uma das promotorias criminais.

No despacho, o promotor considera o pedido desavergonhado: "A que estágio de septicemia, moral e ética, chegou o país! Não surpreende: as minorias barulhentas se impõem à maioria ruidosamente silenciosa", manifestou-se Limongi no processo que tramita na Vara de Sucessões e Registros Públicos da Capital.

Os integrantes do instituto negam que estejam fazendo apologia à droga. Lucas de Oliveira, 31 anos, estudante da 8a fase de Economia da Universidade Federal de SC (UFSC) e presidente do instituto, afirmou que a intenção do grupo é fazer pesquisas sobre o entorpecente e que o registro possibilitaria a busca por recursos. Afinal, a maior mostra de ignorância não só do governo, mas também da sociedade é não aprovar pesquisas sobre Cannabis. Negar o cunho científico da planta é totalmente incabível e mostra toda a desinformação sobre o tema.

“Fizemos o pedido pelo registro há um ano, com todos os procedimentos necessários, como assembleia e advogado”, declarou Lucas.

A decisão acontece às vésperas de eventos organizados pelo instituto na Capital, entre eles a Marcha da Maconha, marcada para 2 de junho. Outro evento é o 20 Seminário de Perspectivas de Mudanças na Política de Drogas, no Centro Sócio-Econômico da UFSC.

Lucas de Oliveira chegou a afirmar que o seminário tem apoio da UFSC, que iria pagar as despesas de estadias dos convidados, o que foi rechaçado pela instituição. A assessoria de comunicação da UFSC garantiu que oficialmente não há verba pública envolvida e que o apoio ao evento estaria sendo feito por professores.

3 comments:

Filipe disse...

Quando eu leio uma matéria como essa é q fico com mais raiva desse sistema que so que saber de rouba o cidadão noss empor mais impostos e o direito que é meu e seu de fuma uma erva que me deixa melhor cumigo mesmo.
O Brasil precisa rever seus conceitos tanto se fala em pais em desenvolvimento que mentira isso ai é so pra seduzi o pobre ignorante que o governo encherga como todos nós.

Anônimo disse...

O povo brasileiro é totalmente desinformado, com ideologias ultrapassadas e antigas querem ditar regras e impor aos cidadãos como eles devem viver ou não. Ninguém vai dizer como devo viver a vida é minha e ninguém tem nada haver com isso, não sou traficante não devo nada a ninguém, não vai ser uma gente velha careta e retrógada que nesta altura do século XXI, vai me proibir de fumar, de dizer o que penso desta proibição ridícula, deveriam prestar atenção nos políticos nojentos e podres que estão lá na capital desta província chamada Brasil, roubando descaradamente, e ainda vem com este papo furado de investigar um grupo de estudantes universitários, dizendo que faz apologia ao crime, um cacete pra eles criminosos estão em Brasília acobertados pelo poder falido desta nação, gente atrasada e pra mim são insignificantes ratos e vermes sem ideologia sem espiritualidade, gente falsa e traissoeira e altamente perigosa para o país. Estes são os verdadeiros bandidos não eu que não tenho nenhum poder, mais sou com certeza bem melhor do que eles.

Ôcaravéio disse...

Dificil acreditar que um operador da lei tenha um procedimento contrário à própria lei em vigor. A lei vigente sobre o tema, em um de seus artigos, fala claramente em pesquisa científica e o pessoal de SC quer criar legalmente um instituto com essa finalidade. Acho que a questão aí não é legal. Um holofote, atrái muita gente. Veja o que aconteceu recentemente com fotos "publicadas sem o consentimento" de uma atriz que a colocou no centro da mídia e outra celebridade quer tomar o lugar "deste" destaque revelando ter sido abusada sexualmente até os 13 anos. Mídia, palco, luzes. Será que este operador da lei não quer também tomar o lugar das celebridades da semana? Melhor seria e mais honesto, que este senhor se preocupasse com os ladrões do dinheiro público do que satanizar uma planta. Quer dizer que roubar pode, mas, estudar científicamente um vegetal não?

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