O Presidente do Uruguai, José Mujica, virou uma espécie de
centro das atenções desde que anunciou que o seu governo pretende colocar em
vigor uma lei que permite o estado plantar maconha como medida para combater o
narcotráfico e o aumento de usuários de drogas pesadas. Em uma dessas indas e
vindas de seu projeto, o presidente esta semana preferiu falar da situação
econômica do país e a sensibilidade da esquerda.
Em relação à pobreza, assegurou que desde 2004 o índice de
850 mil pessoas caiu e também a porcentagem que, em 2011, passou a representar
13,7% da população: “em dois anos baixamos 6 pontos e superamos a meta que
almejávamos”, completou.
"É o valor mais baixo da história moderna do Uruguai,
segundo dados do Cepal. É um reconhecimento internacional para o país”,
assegurou.
Sobre a indigência, disse que, em 2004, correspondia a 4,7%
da população, em 2009, baixou para 1,6% e “hoje temos dados seguros que nos
fazem afirmar que estamos em 0,5%”, garantiu.
Mujica assinalou que, frente à crise internacional, existe
um panorama mundial de incertezas e existe aqui um crescimento interno
econômico aprofundado por reformas estruturais: tributária, sanitária e de
investimentos na segurança social.
Também incluiu nessa relação o aumento no gasto público
social com transferências monetárias que permitiram avançar até uma sociedade
mais igualitária”, concluiu a fonte.
O presidente uruguaio recordou que a nação teve um aumento
de 80 mil novos postos de trabalho que contrataram 45 mil pessoas, reduzindo o
nível do desemprego.
Entre as conquistas, Mujica assinalou também o aumento da
média salárial que, entre 2009 e 2012, aumentou mais de 12%.
"Estamos registrando feitos notórios na política que se
devem às diretrizes dos governos da Frente Ampla. Esta é a enorme diferença
entre a sensibilidade social da esquerda e da direita”, definiu o presidente
uruguaio.
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