Snoop Dogg trocou os tiroteios e as prostitutas de seus raps
nervosos pela malemolência do reggae paz e amor, numa viagem espiritual à
Jamaica devidamente documentada e turbinada por cigarros gigantes de maconha.
Seu nome agora é Snoop Lion --ou pelo menos até ele terminar
de divulgar seu novo álbum, "Reincarnated".
"É apenas mais uma página do meu livro, por favor aproveitem",
disse o rapper de 41 anos a jornalistas do Festival de Toronto, no Canadá, onde
ele apresentou o documentário que leva o mesmo nome do disco e foi dirigido
pelo editor da revista "Vice", Andy Capper.
"Não falo um só palavrão no disco todo. Eles
[produtores] pediam para eu fazer uns raps no meio das músicas, mas eu não
queria", disse Snoop, que, no entanto, não pretende abandonar o gênero por
completo.
"Como artista, entendo o business. Se os fãs quiserem
Snoop Dogg, eu vou dar a eles Snoop Dogg."
Famoso nos anos 90 pelos "gangsta rap", quando era chamado de Snoop Doggy Dogg, o rapper aparece no filme sempre vestido com conjuntos da Adidas, visitando comunidades pobres de Kingston (capital da Jamaica) e fazendo tours em Trench Town, nas casas onde moravam Bob Marley e Peter Tosh.
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