Segundo o diretor-geral
do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
(SICAD), João Goulão, no Segundo Encontro da Associação Portuguesa de
Adictologia, realizado pela Associação Portuguesa, a crise econômica vem
estimulando o consumo de álcool e drogas como maconha, cocaína e heroína.
João Goulart salienta que o consumo que mais cresceu foi o de
heroína, sobretudo pela via injetável. No entanto, acrescenta, não existem
ainda estatísticas para quantificar este aumento e portanto ainda não há
motivos de grande alarde.
Para Goulart, O grupo mais afetado é aquele que tem já um
passado de toxicodependência. Os problemas economicos despertam as antigas
fragilidades, atirando estas pessoas novamente para o vício.
Por sua vez, o presidente da APEDD, João Curto, referiu que
é normal a crise potenciar este tipo de consumos, sobretudo o de álcool.
Relativamente às drogas, o psiquiatra sustenta que “em situações de angústia ou
desespero, o ser humano acaba por se agarrar a qualquer coisa que lhe faça,
pelo menos, esquecer temporariamente [essas dificuldades]”.
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