Um estudo de seis anos da Comissão de Políticas de Drogas do
Reino Unido (UKDPC na sigla em inglês) concluiu que o uso e a posse de pequenas
quantidades de drogas deveriam ser descriminalizados, assim como vem
acontecendo mundialmente.
A pesquisa foi realizada por cientistas, policiais e
acadêmicos que contribuem com o UKDPC, um grupo independente que aconselha o
governo britânico em assuntos polêmicos. Segundos os especialistas, as atuais
punições poderiam ser substituídas por penas civis como o pagamento de fiança e
introdução ao tratamento contra o vício.
A atual política de drogas é desumana principalmente quando
falamos do uso da maconha, já que por se tratar uma droga leve, seus efeitos
negativos são bem menos nocivos que a proibição, que desencadeia uma série de
violência e coloca pessoas normais dentro de uma penitenciária.
O estudo também afirma que impor sanções mínimas e ou
nenhuma punição àqueles que plantam
maconha para uso próprio pode prejudicar o crescimento de produções controladas
pelo crime organizado, que atualmente tem o monopólio da produção e venda desta
substância.
O levantamento também afirma que os números sobre o uso de
drogas no Reino Unido caíram nos últimos anos, mas que ainda são muito maiores
que em muitos outros países europeus, como Holanda e República Tcheca, que
adotam medidas de descriminalização das substâncias ilícitas. O governo
britânico registra uma média de 2 mil mortes por ano pelo uso de drogas e 380
mil incidentes relacionados a usuários de drogas.
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