Após muita polêmica, o governo uruguaio novamente voltou a
apoiar a criação do Instituto Nacional de Cannabis, que vai certificar e
fiscalizar o plantio, a distribuição e a qualidade da maconha do governo.
Segundo o Secretário Geral da Presidência, Diego Cánepa, a bancada governista é
a favor do projeto alternativo da denominada Frente Ampla sobre a legalização
da maconha.
Cánepa compareceu ante a Comissão Especial de Drogas da
Câmara dos Deputados, onde reiterou que o governo respalda a criação do
Instituto Nacional de Cannabis, noticiou o diário La República de Montevideo.
Ele afirmou também que o projeto dos parlamentares da Frente
Ampla que contém trinta artigos, “contempla as aspirações do governo, que havia
remetido ao Parlamento um texto de apenas um artigo”.
Enquanto Cánepa falava perante a comissão parlamentar, tornou-se
público nesta quinta-feira que os consumidores consideram que existe “escassez”
de maconha, embora o Ministério do Interior assegure que há, “mas houve uma
diminuição de oferta”.
Juan Vaz, porta-voz da Associação de Estudos Cannábicos do
Uruguai (AECU), expressou ao periódico El Observador que “faz um mês que os
usuários vem dizendo que não encontram maconha”.
“Fizemos uma sondagem e nos demos conta que o pouco de
maconha prensada que há nas rias é de qualidade muito má e que os fornecedores
ilegais, segundo uma sondagem do governo não tem previsão para a volta do
estoque”.
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