quarta-feira, 28 de março de 2012

Mais 3 médicos canadenses reforçam o coro do conceito para a redução de danos


Três  médicos canandenses líderes de projetos de saúde pública juntaram as suas vozes à uma campanha que pede que o governo do Canadá faça uma outra abordagem a não ser a repressão e a chamada guerra às drogas, que apenas serve de ralo para que vá embora uma grande quantidade de dinheiro, que poderia ser investidas em bens coletivos, que seriam muito mais proveitoso para a sociedade.

Em um artigo publicado quarta-feira no jornal Open Medicine, os diretores de saúde e médicos Colúmbia Britânica, dizem que a criminalização de usuários de drogas provou ser "ineficaz" e que as sentenças mínimas obrigatórias para certos delitos de drogas representam um completo absurdo e desproporcional, quando aplicado em usuários.

Os autores recomendam a mudança da atual política de drogas, sendo que chamam a atenção  para uma abordagem de saúde centrada no que combina regulação e redução de danos, visando ai sim, a qualidade de vida do usuário, principalmente quando estamos falando de Maconha.
"Vamos usar uma abordagem baseada em evidências, e não uma abordagem ideológica", disse o co-autor Dr. Robert Strang, o oficial-chefe de saúde pública de Nova Scotia, em uma entrevista.

A publicação do artigo vem um par de semanas depois que os conservadores usaram sua maioria para passar seu projeto de lei controverso crime omnibus, que, entre outras coisas, endurece penas para delitos de drogas e introduz certas sentenças mínimas obrigatórias.

O governo estimou que os custos associados com o projeto de lei  para criminalização e endurecimento das penas relativas à droga, pode chegar a US $ 80 milhões em cinco anos.

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