Três médicos
canandenses líderes de projetos de saúde pública juntaram as suas vozes à uma
campanha que pede que o governo do Canadá faça uma outra abordagem a não ser a
repressão e a chamada guerra às drogas, que apenas serve de ralo para que vá
embora uma grande quantidade de dinheiro, que poderia ser investidas em bens
coletivos, que seriam muito mais proveitoso para a sociedade.
Em um artigo publicado quarta-feira no jornal Open Medicine,
os diretores de saúde e médicos Colúmbia Britânica, dizem que a criminalização
de usuários de drogas provou ser "ineficaz" e que as sentenças
mínimas obrigatórias para certos delitos de drogas representam um completo
absurdo e desproporcional, quando aplicado em usuários.
Os autores recomendam a mudança da atual política de drogas,
sendo que chamam a atenção para uma
abordagem de saúde centrada no que combina regulação e redução de danos,
visando ai sim, a qualidade de vida do usuário, principalmente quando estamos
falando de Maconha.
"Vamos usar uma abordagem baseada em evidências, e não
uma abordagem ideológica", disse o co-autor Dr. Robert Strang, o
oficial-chefe de saúde pública de Nova Scotia, em uma entrevista.
A publicação do artigo vem um par de semanas depois que os
conservadores usaram sua maioria para passar seu projeto de lei controverso
crime omnibus, que, entre outras coisas, endurece penas para delitos de drogas
e introduz certas sentenças mínimas obrigatórias.
O governo estimou que os custos associados com o projeto de
lei para criminalização e endurecimento
das penas relativas à droga, pode chegar a US $ 80 milhões em cinco anos.
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