O uso e abuso de drogas consideradas ilícitas sempre foi uma
situação que amedrontou as pessoas. Quando se trata de drogas, como maconha,
cocaína, crack, heroína, lsd, ou tantas outras, a verdade é que a população
entra em lapso e de forma alguma consegue enfrentar de fato a situação. Muitos
ainda veem a cadeia como a única solução para o problema. Contudo, sabemos
atualmente que este não é o caminho, muito menos a repressão do usuário, que
quando demonizado, se afasta de qualquer tipo de tratamento.
Para se ter uma ideia de como a repressão é fracassada, no
ano passado, como nos outros anos, nunca conseguiram de fato diminuir o consumo
de drogas e o pior, ao mesmo tempo não se consegue abaixar a oferta, pois com a
proibição, o preço da droga fica bem mais atraente para traficantes, fazendo
com que o mesmo lucre rapidamente. Como sabemos, sempre existirá alguém
disposto a traficar para ganhar esta grana preta que está em jogo.
A guerra às drogas é muito mais traumática para a sociedade.
Países como o México, que são dominados pelos carteis, são uma carnificina
interminável. Estima-se que desde 2006 já foram mortas mais de 45.000 pessoas,
sendo que a maioria morreu em ataques militares promovidos pelo então
presidente, Felipe Calderón.
No ano de 2010, as gangues mexicanas foram
responsáveis por quase metade dos assassinatos do país, chegando a
extravagantes 17,000 homicídios.
E eu te pergunto, depois de todos e atuais esforços de
repressão dos governos, milícias como as FARC continuam a financiar suas
operações de guerrilhas, a traficar drogas e a lucrar este imenso dinheiro.
Será mesmo, proibicionistas, que não podemos começar a pensar em um modo menos
danoso para enfrentar este problema?
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