terça-feira, 22 de maio de 2012

Marcha da Maconha pacífica em São Paulo incentiva passeata na região do ABC


Com o sucesso da realização pacífica da Marcha da Maconha em São Paulo, no sábado, que reuniu cerca de 10.000 pessoas, o grupo Acorda ABC, que organiza ato semelhante em Diadema, espera conseguir mais apoio ao movimento, justamente porque o mesmo esta amparado pela decisão do STF, quando julgou constitucional e como forma de liberdade de expressão o evento. A passeata será realizada na Praça da Moça, no sábado, às 13h. 

"Todos fomos até lá entregar panfletos e pedir ajuda à marcha aqui da região. Recebemos resposta positiva dos membros da Capital e Jundiaí, que disseram comparecer ao ato. A expectativa é boa", afirmou Bruno Logan, um dos organizadores do evento no Grande ABC.

O grupo já iniciou a confecção de faixas, bandeiras, cartazes e panfletos. Parte do material utilizado no evento da Capital será doada para o movimento na região. "Conseguimos uma bandeira de aproximadamente 30 metros para usar aqui", disse Logan. Ainda não há definição de expectativa de público presente para a Marcha da Maconha de Diadema.

A realização do evento em Diadema está causando polêmica desde que foi anunciada. Em abril, a Prefeitura enviou ofício ao grupo informando que não autoriza a realização do evento no município. O documento foi assinado pelo secretário de Defesa Social, Arquimedes Andrade, e o diretor de eventos, 

José Tadeu Mota, ligado diretamente ao gabinete do prefeito Mario Reali (PT). No texto,  a administração  municipal alega que a ação conflita com as políticas públicas que estão sendo desenvolvidas para diminuição do uso de drogas e criminalidade, o que não deixa de ser uma arbitrariedade e contra a decisão da Suprema Corte do Brasil, o que é um completo absurdo.

Porém, os organizadores da marcha afirmam que irão realizar a marcha mesmo sem o consentimento municipal, pois o STF (Supremo Tribunal Federal) garantiu, em junho, o direito de cidadãos realizarem manifestações pela descriminalização e legalização de drogas em todo o País.

Por conta disso, o grupo procurou a Defensoria Pública do Estado, que entrou com ação na Justiça, no último dia 15, para tentar reverter a proibição. No entanto, o pedido foi negado em primeira instância. 

"Fomos procurados e temos o dever de ajudar. Já entramos com recurso e ainda não houve resposta por parte do juiz. O que buscamos é o direito à livre reunião e liberdade de expressão, independentemente do tema a ser abordado", relatou o defensor público Claudio Lucio de Lima. "Considero ilegal e inconstitucional. A Prefeitura tem de aceitar o evento mesmo contra a vontade", completou.

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