Já é hora de tratarmos o problema da abuso de drogas de uma
maneira mais racional, sensata e que não traga tantos prejuízos para a
sociedade. A atual forma de repressão é desumana e de fato não consegue conter
o aumento da demanda, muito menos da oferta. Com a proibição, o mercado das
drogas se tornou bilionário, fazendo com que sempre tenha uma pessoas disposta
a correr risco em nome das altas cifras. Não se engane, mas é completamente
absurdo pensar que um dia o tráfico de drogas vá se extinguir.
Para se ter uma ideia, no relatório divulgado pela Junta
Internacional de Fiscalização a Entorpecentes (Jife), órgão ligado à
Organização das Nações Unidas (ONU), mostra que a maconha continua sendo a
principal droga usada na América do Sul. A prevalência anual de abuso de maconha
atingiu 3% da população entre 15 e 64 anos, uma estimativa de 7,6 milhões de
pessoas.
Segundo ainda o relatório, cerca de 20% da maconha usada no
Brasil têm origem doméstica e 80% entram no país pelo Paraguai. Em 2010, as
autoridades brasileiras destruíram 2,8 milhões de plantas de cannabis,
incluindo mudas, e apreenderam mais de 155 toneladas de Maconha.
Os números denunciam também que a quantidade total de
cocaína apreendida diminuiu de 253 para 211 toneladas na Colômbia, e de 65,1
para 15,5 toneladas no Equador. De 2009 a 2010, a quantidade total de cocaína
apreendida no Peru aumentou em quase
50%, indo de 20,7 para 30,8 toneladas. Em 2010, um aumento da quantidade de
cocaína apreendida também foi relatado pela Bolívia (29,1 toneladas), pelo
Brasil (27,1 toneladas), Chile (9,9 toneladas) e Paraguai (1,4 toneladas).
De acordo com o relatório, a Interpol (organização
internacional que ajuda na cooperação de polícias de vários países) e o Unodc
estimam que o mercado ilícito global de cocaína valha mais de US$ 80 bilhões.
Desde 1998, o mercado ilícito de cocaína na América do Norte, que corresponde a
40% do mercado, tem diminuído, enquanto a demanda por cocaína na Europa,
responsável por 30% do mercado, tem aumentado.
1 comments:
ainda bem né, pior se fosse o crack
Postar um comentário