Acabar com a proibição da maconha é um problema sério. No
entanto, os políticos raramente são dispostos a discutir o assunto. O primeiro fator
grave é a falta de informação dos mesmos, que repassam aquela ideia totalmente
errônea sobre a erva, apenas repetindo conceitos esdrúxulos e sem nenhum cunho
científico. O segundo fator é o medo de perder votos, pois como assunto ainda é
muito polêmico, principalmente para as gerações mais velhas, este torna-se um
verdadeiro tabu entre político e seus eleitores.
A verdade é que os opositores da Maconha não tem argumentos
embasados, que possam justificar tal proibição. Definitivamente a repressão é
muito pior não só para o usuários e suas famílias, mas para a sociedade em
geral, que acaba tendo que conviver com mais uma guerra, que ao contrário do
que os governos pregam, não conseguem abaixar nem a oferta e muito menos a
demanda, fazendo com que só aumente os números de mortes, que em sua maioria
são negros, moradores das periferias e consequentemente de baixa renda.
Atualmente, mesmo que os opositores não deem o braço a
torcer, a campanha antidrogas é um completo fracasso. Além de não conseguir
atingir e se “comunicar” com o jovem, ela trás mentiras sobre muitas drogas,
como é o caso da Maconha. A Cannabis tão
demonizada, é a droga ilícita mais consumida no mundo e até hoje não foi
relacionado nenhuma morte por uso desta substância.
Lembro bem, que países que legalizaram a maconha ou pelo
menos adotaram uma lei permissiva no que diz respeito à maconha medicinal,
tiveram uma baixa nos acidentes fatais envolvendo veículos automotores, de
aproximadamente 9%. A baixa de trânsito não é pelo simples fato da legalização
da maconha, mas chegaram a esse resultado, pois a legalização fez com que diminuísse
a ingestão de álcool, consequentemente menos motoristas dirigindo bêbados, os
acidentes diminuíram.
A legalização da maconha além de contribuir com uma melhor perspectiva
do Estado para lhe dar com a substância e assim traçar metas eficientes, também
ajuda financeiramente com a arrecadação tributária, além de diminuir
drasticamente a carnificina gerada pela proibição e pela disputa dos pontos de
vendas das substâncias entorpecentes.
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