Os clientes nos EUA estão dispostos a pagar mais por uma maconha legal e segura

Existem agora dois estados que permitem vendas de maconha recreativa legal. Esses dois estados são, naturalmente, Colorado e Washington. Colorado foi autorizando vendas de maconha recreativa legais desde 1 º de janeiro de 2014. Washington começou as vendas de maconha recreativa legais em 8 de julho de 2014. 

Uma coisa que se destaca ao longo do tempo entre os consumidores de cannabis são os preços para a maconha recreativa legal. No dia de abertura, no Colorado, os preços subiram a US $ 100 para 3,5 gramas de cannabis. Os preços têm baixado desde quanto mais oferta atingiu a demanda no Colorado. No dia da abertura, em Washington, os preços mais elevados foram em torno de US$ 25 por grama. Compare esses preços estimados para os preços do mercado negro, que podem ser tão baixos quanto $5 por grama em algumas áreas, e produto de qualidade similar. 

Muita gente se perguntou se os altos preços afastar a demanda pela maconha legal. Felizmente para a receita fiscal e apoiadores da indústria da cannabis legal emergente, os altos preços não parecem incomodar os clientes. 

Embora eu gostaria de ver o preço inferior a US $ 25 por grama, eu estou contente que os clientes vêem o benefício de apoio jurídico às empresas reguladas de maconha em vez que saem do mercado negro. Apoiar os varejistas de maconha legal apoia os americanos que trabalham duro, escolas e segurança pública. Quando alguém compra cannabis no mercado negro, muitas vezes eles não têm ideia de que seus dólares estão indo para a compra de armas e fortalecimento do crime. Quanto tempo os clientes vão sustentar os preços que são muito mais elevados do que no mercado negro? Só o tempo dirá. Mas, por enquanto, os preços não parecem incomodar os clientes.

Vendas da maconha legal começaram terça-feira em Washington

Tem sido uma longa estrada cheia de obstáculos para começarem as vendas de maconha legal no Estado de Washington, nos EUA. Mas a espera acabou. Existem 24 lojas que têm uma licença e estão funcionando. Não há maconha legal o suficiente para servir todo mundo, por isso esperamos a escassez e os preços elevados.

"Tenho certeza que o primeiro dia será uma decepção para alguns consumidores", disse o prefeito Neill Franklin, veterano policial aposentado e diretor-executivo da Law Enforcement Against Prohibition, um grupo de agentes da lei contra a guerra as drogas. "Mas isso não é para ser uma festa. Eventuais atrasos são reflexo do fato de que o estado de Washington está tomando a responsabilidade de regular e controlar esta nova indústria de maneira séria. "

"Habitantes de Washington sabem que, como no Colorado, governos estrangeiros e nacionais estarão observando para ver como a legalização avança no estado", disse o chefe da polícia de Seattle, Norm Stamper (aposentado). "E eu imagino que, como no Colorado, as taxas de criminalidade serão mais baixas, aumento da receita fiscal será enorme, milhares de novos postos de trabalho e continuar o apoio público indicará que a legalização e regulamentação da maconha é uma das maneiras mais simples de melhorar não apenas o nosso sistema de justiça criminal, mas o nosso estado e governo em geral. "

Quase 7.000 empresas disputando as 334 licenças autorizadas pelo estado. Essas licenças são estritamente controladas e vem com uma série de regulamentos, incluindo proibições de que varejistas fiquem dentro de um raio de 1.000 metros de escolas, parques e outros locais que possam ser frequentados por crianças.

Governadores de Colorado e Washington pedem orientação para banco de cannabis

Durante muito tempo, o governo federal proibiu os bancos de trabalharem com a indústria da cannabis. Recentemente, o governo Obama emitiu orientações que deveriam tornar isso possível para que os bancos possam trabalhar com a indústria de cannabis. No entanto, as diretrizes criaram mais perguntas do que respostas.

A confusão levou aos Governadores de Washington e Colorado pedirem mais clareza por parte do governo federal.

Em uma carta na semana passada para os chefes das quatro grandes agências bancárias dos EUA - O Conselho de Governadores da Reserva Federal, o Escritório do Controlador da Moeda, o Federal Deposit Insurance Corporation e a National Credit Union Administration - Governador do Colorado John Hickenlooper e o de Washington Jay Inslee, conjunta e gentilmente pediram para as "inter-agências" orientação de acompanhamento para os examinadores bancários e os bancos e cooperativas de crédito sobre como fazer negócios com a maconha legal.

"Os bancos e cooperativas de crédito no Colorado e Washington estão à espera das agências bancárias federais para fornecer instruções dadas ao banco e examinadores de cooperativas de crédito antes de decidir se e como a prestação de serviços bancários ao estado licenciado com empresas de maconha recreativa", escreveram os governadores.

A questão bancária precisa ser trabalhada mais cedo ou mais tarde, caso contrário, a indústria da cannabis nunca atingirá o seu pleno potencial. Fazendo a indústria da cannabis uma "caixa única" cria um problema de segurança pública devido ao fato de que a indústria faz tantas transações em numerário e não têm aonde guardar seu dinheiro ou como oferecer melhores condições de pagamento aos clientes. Esse dinheiro tem que ir para algum lugar seguro, caso contrário, torna-se um ímã para ladrões e assaltantes, e cria problemas logísticos para as empresas que têm de armazená-lo em algum lugar.

Quanto custará a maconha recreativa legal em Washington?

Estado de Washington vai finalmente começar a venda legal de maconha recreativa no próximo mês. Implementar as vendas legais de maconha recreativa tem sido um processo muito lento, em Washington. Tanto Washington quanto Colorado legalizaram a maconha durante a eleição de 2012. No entanto, Colorado começou as vendas legais em janeiro deste ano, mais da metade de um ano antes de Washington.

O princípio econômico da oferta e da demanda será em plena exibição uma vez que as vendas legais comecem em Washington, assim como era no Colorado, quando as vendas começaram. Quem acompanhou os preços de maconha no Colorado, durante a primeira semana de vendas provavelmente tem um choque ao ver as etiquetas.  Muito empresários visam apenas os lucros sem qualquer ética social, e o que foi visto no Colorado foi simplesmente os preços começarem a US$ 10,00 o grama e no fim da semana estarem a US$ 20,00 o grama na mesma loja, pois os lojistas viram que a procura seria grande e poderiam então subir os preços.

No entanto, não é surpreendente ver a manipulação de preços quando a oferta é limitada, e os clientes estão fazendo filas que dobram a esquina. Washington terá apenas um punhado de lojas abertas no início de julho, e abrirão mais e mais a cada semana que passar. Ao que os preços vão nivelar é uma incógnita. Espero que os preços não sejam muito altos, porém, caso contrário as pessoas vão ser desligadas e vão voltar para o mercado negro, o que é uma má notícia para os defensores que faturados legalização como uma forma de eliminar o mercado negro.

Ação do estado de Washington poderia derrubas os banimentos em negócios de maconha

Moratórias e proibições sobre as empresas de maconha não são novidade nos Estados Unidos. Por exemplo, proibições e moratórias estão em vigor há muitos anos em partes da Califórnia. Essas proibições, e outros como eles têm em outros estados, foram postas em prática para limitar a propagação de negócios de maconha medicinal. Depois de Colorado e Washington votarem para legalizar as vendas de lazer, cidades e condados começaram a usar a mesma tática de punição para retardar a propagação da cannabis recreativa.

Uma dessas cidades em Washington foi a cidade de Wenatchee. Em outubro passado, a cidade de Wenatchee votou para proibir empresas de maconha. O raciocínio por trás da proibição era que a cannabis é ilegal pelo governo federal, assim, portanto, é ilegal localmente também. A ação foi ajuizada recentemente de impugnação do raciocínio. Banimentos em si ou outras formas de punição, não são necessariamente inconstitucionais. No entanto, condados e cidades são a criação do Estado, e não federais, o que significa que fazer cumprir a lei federal não está dentro jurisdições do município local.

"Nossa posição é que você não pode escolher as leis estaduais que deseja impor", disse Bricken. "Esta é uma iniciativa das pessoas. Isso significa alguma coisa, e que devem ser honrados. Você não pode simplesmente optar por sair porque quer esconder a cabeça na areia por causa da proibição federal."

Se este processo for bem sucedido, ele não iria derrubar todos as proibições da cannabis em Washington. Ele só seria aplicável a essas proibições que foram baseadas em lógica semelhante à invocada lei federal. Cidades e municípios que tiveram suas proibições derrubadas poderiam virar e colocar novas proibições no lugar com base no raciocínio. Mas eles também têm que passar por todo o processo de novo, começando do zero.

O que se sabe é que enquanto a lei federal dos EUA não acompanhar a legalização, essas confusões continuarão a acontecer. Legaliza ganja!

Homem em Seattle oferece um milhão de dólares para ter licença de varejista de maconha

Estado de Washington anunciou recentemente quem ganhou as licenças de varejo de maconha recreativa. Vencedores das licenças foram anunciados após estado de Washington realizar um sorteio para determinar quais os candidatos receberam uma licença e quais dos candidatos estavam fora de sorte. Para os vencedores, parabéns, vocês estão prestes a embarcar em uma viagem que será sem dúvida cheio de riscos, recompensas e emoção.

As pessoas que não ganharam foram compreensivelmente desapontadas. Houveram algumas ações judiciais, alegando que o processo era falho e/ou injusto. Pelo menos um homem em Seattle está adotando uma abordagem diferente.

"No entanto, enquanto este lapso momentâneo de boa sorte impediu muitos planos nos negócios da maconha, McDoniel mantém a filosofia de que, bem, esta é a América, caramba - o que não podemos vencer, podemos comprar! Por isso, ele tem a intenção de convencer um dos 21 licenciados do estado a desistir de seu lugar no totem oferecendo cerca de US$ 1 milhão. "Eu tenho dinheiro. Eu tenho a vontade. Eu só preciso de alguém para avançar que queira ganhar um milhão de dólares ", disse McDoniel.

O estado proíbe que candidatos façam a venda de suas licenças, mas não há nada nos regulamentos para evitar que um proprietário de uma licença de maconha de varejo realize a venda de seus negócios, como um outro comércio qualquer. Esta abordagem, para a obtenção de um pé na porta do mercado recreativo da maconha é o que McDoniel espera realizar . "Eu estou disposto a fazer o que for preciso para obter uma licença ", disse ele ."

Esta história destaca a quantidade de dinheiro em potencial que está envolvido com a abertura de uma loja de varejo de maconha. Até o momento, não houve qualquer pessoa aceitando a oferta do Sr. McDoniel. Mas, com uma oferta de um milhão de dólares remanescentes lá fora, é possível que isso possa acontecer em qualquer dia. A lei do estado de Washington proíbe a venda de uma licença, mas a venda de uma empresa inteira pode ser permitida. Como Estado de Washington vai lidar com um cenário como este é difícil de determinar, mas é uma história que vale a pena assistir

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Fada da maconha distribui amostras da erva de graça em Seattle

Yeni Sleidi, mais conhecida como A Fada da maconha, de 23 anos de idade, tem distribuído maconha de graça presa a panfletos em Seattle, no estado de Washington no fim de semana do Memorial Day, com o objetivo de aliviar o stress das pessoas.

No total, 50 panfletos foram distribuídos em Seattle, cada um deles com a mensagem ; "Estes são tempos estão difíceis. Aproveite esta erva e mantenha seu espírito elevados @danksyappleweed".

"As pessoas em sua maioria riram", disse Sleidi à imprensa ontem.

Sleidi diz que veio pela primeira vez com a ideia, em Nova York, durante uma época em que seus amigos foram afetados severamente pela paralisação do governo. Ela queria então distraí-los de seu estresse, então ela começou a distribuir maconha de graça para eles, e outras pessoas ao redor de Nova York.

Sleidi diz, porém, que ela não estava disposta a relacionar o seu nome à atitude, embora ela se sinta confortável fazendo isso agora, após a passagem da Iniciativa 502 em 2012, que legalizou a posse de até uma onça de maconha em Washington.

"Eu me senti tão relaxada sobre isso... eu não me sentiria confortável fazendo isso em outros lugares do país", diz ela.

Essa sim é uma boa ideia e uma boa ação ao mesmo tempo. Se eu estivesse caminhando segunda-feira de manhã indo para o trabalho e de repente visse um cartaz desses colado na parada de ônibus, isso com certeza alegraria meu dia. Bem que podiam fazer isso no Brasil, na calada da madrugada, para surpreender as pessoas pela manhã.

Washington Credit Union oferecerá contas a alguns negócios de maconha

Numerica Credit Union anunciou que vai trabalhar com os produtores de maconha legais e processadores no estado de Washington. Numerica Credit Union decidiu não abrir contas para os varejistas de maconha neste momento. Numerica Credit Union, que tem cerca de 100.000 membros, é a primeira e única cooperativa de crédito permitindo que as empresas de maconha possam abrir contas no estado de Washington. O licenciamento e comércio de maconha regulamentada está prevista para começar no estado de Washington, em julho.

Além de restringir os varejistas de maconha, as regras da Numerica incluem:

• Cada conta bancária do negócio da maconha será limitada a US$ 5 milhões em depósitos totais.

• Não se aceitam cartões de débito ou cartões de crédito ligados à conta. As contas também não podem usar captura remota de depósitos - de tirar uma foto de um cheque e depositá-lo através de um telefone celular, por exemplo.

• Todos os depósitos devem ser feitos pessoalmente, sem depósitos permitidos a noite, disse Hawkins, porta-voz da Numerica.

• Os titulares da conta devem viver em uma comunidade onde a Numerica tenha uma filial. A cooperativa de crédito tem 17 filiais em Washington e no Norte de Idaho.

Eu não ficaria surpreso de ver mais instituições financeiras a mudar suas políticas, agora que eles vêem alguém fazendo vão tentar vencê-los. Numerica atua em uma parte de Washington que não tem muitas empresas de maconha.

Uma coisa é certa, se o governo de certos estados estão permitindo a abertura de empresas de maconha, o mínimo que devem dar à essas empresas é uma instituição financeira adequada, por onde eles possam criar suas contas, receber pagamentos com cartões e tudo mais, pois não podem ficar guardando dinheiro embaixo do colchão.

Justiça eleitoral da capital dos EUA aprova iniciativa para legalizar a maconha

Órgão da Justiça Eleitoral de Washington DC aprovou hoje uma iniciativa para legalizar a maconha recreativa. O Conselho terá agora 20 dias para dar à proposta um título eleitoral. Uma vez que este, além de um período de análise pública de 10 dias seja terminado, os defensores podem começar a recolher assinaturas em uma tentativa de colocá-lo em votação em novembro. Cerca de 250.000 assinaturas válidas terão de ser recolhidas até o dia 7 de julho. 

Se colocada em votação e aprovada em lei, a legalização da posse de quantidades mínimas de maconha para uso pessoal seria a posse de até 2 gramas de cannabis, bem como o cultivo privado de até 3 plantas. 

Lojas de varejo de Cannabis também seriam autorizadas a vender cannabis a adultos a partir de 21 anos (maior idade nos EUA). 

De acordo com a sondagem lançada no ano passado pela Public Policy Polling, 64% dos moradores de Washington DC estão em apoio à legalização da maconha.

Hoje já é a maioria dos americanos que apoiam a legalização da maconha

Cinquenta e cinco por cento dos americanos são favoráveis ​​à tomada de maconha legal para adultos, de acordo com os resultados da Cannaamerica, uma pesquisa realizada pela CNN / ORC Internacional, que foi divulgada na segunda-feira. O percentual é o mais alto já registrado pela pesquisa, que vem acompanhando a opinião pública sobre o tema desde 1973, e marca um salto de 12 pontos percentuais no apoio desde a última vez que os pesquisadores colocaram a questão em 2012.

Além disso, apenas 35 por cento dos entrevistados responderam que o consumo de cannabis é "moralmente errado" - bem abaixo dos 70 por cento em 1987, o que mostra como a visão moralista é extremamente mutável.

A CNN / ORC entrevistaram 1.010 americanos e possui uma margem de erro de + / - 3 por cento.

As descobertas da pesquisa são semelhantes aos de uma pesquisa Gallup de 2013, que relataram queda de apoio em todo o país para a legalização da maconha em 58 por cento, o mais alto nível de suporte já registrada em uma pesquisa científica nacional.

É importante lembrar que quando a maconha foi legalizada nos estados do Colorado e Washington, onde existem muitas pessoas tradicionais que são contrárias, as pesquisas mostravam uma vitória de opiniões contrárias a legalização, mas com pouco tempo de teste, os resultados se inverteram. E quais são os motivos? Vários, mas alguns deles são porque as pessoas estão vendo quanta renda e emprego a maconha está gerando, além de verem menos gente embriagada, o que resultou num aumento significativo da segurança e uma queda estupenda no número de acidentes de trânsito. Então, como não ser a favor? Viva a maconha!

Por que um agente do DEA largou o emprego para ajudar a vender maconha?

Ele tem sido um policial, um vice-xerife e um agente da DEA. E agora Patrick Moen está tomando em sua última missão : ajudar a vender maconha. Mas ele não vai à paisana, ele vai trabalhar para um negócio legal que suporta a indústria da maconha.

Moen recentemente deixou o emprego com agente da DEA, em Portland, onde ele acompanhou os traficantes de cocaína e metanfetamina, a trabalhar para uma pequena empresa privada em Seattle, chamado Corsário Holdings.

Como diretor -gerente da empresa de cumprimento e advogado sênior , Moen irá guiar a Privateer Holdings pelas águas legais complicadas de se investir em negócios relacionados à maconha em um dos dois estados que legalizaram a droga - , mantendo os promotores federais felizes. A empresa de Moen não vai apoiar diretamente os produtores e distribuidores de maconha ainda, mas tem por objetivo investir em empreendimentos como sites de análise de maconha e "parques de negócios" para os produtores .

HuffPost conversou com Moen sobre sua passagem de 10 anos com a DEA , que seus antigos colegas de trabalho pensam do seu novo plano de carreira e o que ele vê na loja para a indústria em expansão.

O que seus ex- colegas da DEA acham?

Minha experiência geral com ex-colegas foi esmagadoramente positiva. Fiquei realmente surpreso com o tipo de resposta que deram, mas eles foram realmente muito favoráveis.

É basicamente uma extensão de como minha família e amigos reagiram. Foi importante para mim quando eu estava fazendo essa transição para obter feedback da família e dos amigos, e eu queria ter certeza de que viria essa ideia favoravelmente , e eu não tinha certeza de como eles iriam levá-la.

A DEA , é claro, é acusado de fazer cumprir as leis de cannabis. Você vê a sua nova linha de trabalho como uma ruptura com o que você estava fazendo na agência?

Vejo isso mais como uma evolução. Quando eu estava com DEA , eu estava focado principalmente sobre o tráfico em grande escala das chamadas drogas pesadas ... e eu não queria trabalhar um monte de casos de Cannabis. Ela nunca foi uma prioridade para mim, pessoalmente, e eu acho que essa atitude é compartilhada por meus ex-colegas , por isso nunca foi uma prioridade prender usuários de maconha.

Fechamento semanal do Blog Maconha da Lata

Bom domingo para meus caros leitores do Blog Maconha da Lata. Hoje é dia de fechamento semanal. Por aqui você poderá acompanhar todas as notícias que se passaram essa semana no blog, basta clicar na notícia que quer ler e pronto, fácil né? Falamos nessa semana sobre os pedidos de lojas de maconha recreativa em Washington, sobre legalização da maconha em outros estados dos EUA e muito mais, se liga ai.

Segunda-feira, 25 de Novembro de 2013

Legislação de legalização da maconha será introduzida no Oregon

Terça-feira, 26 de Novembro de 2013

Em Washington, mais de 800 pedidos recebidos para abrir negócio de maconha recreativa

Quarta-feira, 27 de Novembro de 2013

Como as viagens de LSD afetaram o mundo moderno no qual vivemos?

Quinta-feira, 28 de Novembro de 2013

Arizona anuncia proposta para a legalização da maconha para adultos

Sexta-feira, 29 de Novembro de 2013

Os Estados Unidos estão quase lá. Vamos acabar com a guerra às drogas, dizem eles.

Presidente da Guatemala louva Washington e Colorado

O presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina elogiou os eleitores de Colorado e Washington por legalizarem a cannabis durante um discurso proferido na ONU na quinta-feira. O presidente também falou contra as falhas da guerra às drogas, e exortou os países a tomarem uma abordagem diferente.

"Vocês sabem que a política mundial de drogas está mudando quando o presidente de um país latino-americano atormentado pela violência do tráfico de drogas elogia iniciativas dos EUA para legalizar a maconha", disse Ethan Nadelmann, diretor-executivo da Drug Policy Alliance. "Parece que a sanidade e a racionalidade vão finalmente penetrar os níveis mais altos dos governos em todas as Américas."

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, bem como o presidente uruguaio, José Mujica, também se manifestou contra a guerra às drogas nas Nações Unidas esta semana.

É isso ai, nessa reunião da ONU, onde presidentes de diversos países do mundo estão defendendo o fim da guerra às drogas, o Brasil, que tem um potencial enorme de cultivo e que poderia explorar isso como nenhum outro país do mundo, se mantém calado, com a nossa presidenta Dilma Roussef se fazendo de surda e muda perante as evidências que mostram que o caminho melhor, com certeza não é a da proibição. Estamos vendo nossos vizinhos uruguaios e equatorianos principalmente, tomando decisões que irão mudar a América Latina, e o Brasil, o maior país desse grupo sequer dá sinais de que as coisas vão mudar por enquanto.

Como disse o cantor Samuel Rosa, da banda Skank durante o show no Rock in Rio: "Maconha é proibido, mas fazer mensalão de novo pode."

Washington anuncia legislação da legalização da maconha

O vereador de Washington D.C, David Grosso vai apresentar oficialmente na próxima semana a legislação que visa a legalização da maconha no distrito. 

De acordo com Grosso, a proposta irá legalizar a posse e cultivo de cannabis privado para aqueles que tenham idade a partir de 21 anos, e autorizar estabelecimentos comerciais licenciados pelo Estado a venderem maconha no varejo.

Em julho, a proposta foi apresentada no conselho de Washington D.C que descriminaliza a posse de até uma onça de maconha (cerca de 30 gramas), reduzindo a pena de um delito, a uma multa de $ 100; esta proposta tem o apoio de pelo menos 10 dos 13 membros do conselho, e provavelmente será votada este mês. No entanto, os advogados sentem que não vai longe o suficiente, e que é hora para a legalização completa.

"Se nós vamos manter o álcool legal neste país, eu não vejo nenhuma razão pela qual não poderia ter maconha legalizada", diz Grosso.

Seja ou não o conselho também vai ficar com um pé atrás em relação a legalização e ainda terá que rever muita coisa, mas nós aplaudimos o vereador Grosso por mover a conversa que nos leva um passo a frente em razões sociais.

Mais de 300 lojas de maconha estão para abrir em Washington

Washington regulamentou que mais de 300 lojas de maconha recreativa poderão ser abertas em todo o estado.

Conselho de Controle de Bebidas e Drogas do Estado de Washington, a entidade encarregada de regular a indústria da maconha recém-legalizada, lançou seu mais recente projeto de regulamentação, que inclui o número de pontos de venda que serão permitidos em cada município do estado de Washington. Segundo as regras propostas - que serão concluídas até 16 de outubro - um máximo de 334 lojas de varejo vão se tornar licenciadas pelo estado para distribuir legalmente cannabis recreativa para adultos; 61 podem ser localizadas em King County, o maior município do estado, com 21 sendo permitidas em Seattle.

O projecto de regulamentação também inclui um novo cronograma para a implementação destes regulamentos propostos:

09 de outubro: A audiência pública será realizada para discutir os regulamentos propostos

16 de outubro: O conselho vai adotar oficialmente as normas

16 de novembro: As regras são oficialmente colocadas em prática

18 de novembro: O Conselho começará a aceitar aplicações para aqueles que desejam tornar-se produtores licenciados ou distribuidores

01 de dezembro: O Estado vai começar a emitir licenças para candidatos qualificados.

Como parte dos novos regulamentos, licenciados - para os primeiros 15 dias apenas - serão permitidos trazerem suas próprias plantas maduras (não-floridas), ao invés de serem obrigados a iniciar a partir de sementes, o que irá levar a maconha às lojas em menos tempo, bem mais mais cedo do que o esperado, provavelmente já na primavera.

Esforço para delinear posse de drogas em Washington

Ontem à tarde a imprensa de Washington soltou a seguinte nota. "Eu não acho que um monte de gente perceber que a posse de mais de 40 gramas de maconha em Washington é um crime."

A organização sem fins lucrativos Sensible Washington anunciou hoje que vai estar se movendo para a frente com a nova legislação destinada a delinear a posse de drogas no Estado de Washington.

O grupo tem planos para a proposta apresentada na próxima sessão legislativa.

Washington anuncia pequisas sobre maconha

Atenção usuários e cultivadores de maconha de Washington D.C, o Estado precisa de alguns minutos de conselhos seus.

É mais ou menos assim que o governo de Washington D.C está fazendo para atrair os maconheiros para o governo, isso porque eles estão trabalhando para criar as novas regras e regulamentos para uma produção caseira de maconha legalizada no estado. Tudo isso está sendo coordenado pelo Conselho Estadual de Controle de Drogas de Washington.

Essas pesquisas com os próprios usuários e cultivadores de maconha é importante para que possam medir além da quantidade de consumo atual no estado, coisas como quanto o usuário recreativo usa, quanto o medicinal usa, quais produtos são usados na produção, e coisas desse tipo. 

"A pesquisa será ainda mais detalhada sobre os hábitos do uso da maconha." Disse o Presidente do Conselho.

O Conselho também já contratou um professor de políticas públicas da Universidade de Pepperdine, para estudar a economia da produção de maconha. Ele está compilando informações para os consultores de produtores, como um levantamento sobre seus custos operacionais.

Todo o processo é sigiloso, não há qualquer exposição dos consultados e muito menos repressão feita a eles.

Maconha e direção

A maconha é usada para vários fins, como religiosos, recreacionais e medicinais. Apesar de todo poderio da erva, a substância em poucas quantidades não chega a ser desastrosa como o álcool quando estamos dirigindo sob seu efeito, contudo, por se tratar de uma substância psicoativa, não podemos negligenciar o fato de não ser aconselhável conduzir qualquer veículo automotivo sob efeito de maconha.

Em um teste realizado em Washington, nos Estados Unidos. Três pessoas fumaram maconha antes de dirigir para testar suas habilidades chapados. Eles estavam acompanhados por um instrutor de autoescola, para controlar o carro no caso do motorista estar prestes a fazer alguma manobra perigosa. O vídeo tem momentos engraçados, mas na vida real poderia ter um final não tão engraçado assim.

Em Washington  a maconha é permitida para fins recreativos desde o fim do ano passado. A norma legalizou a posse e o uso de até 28 gramas maconha para quem tem mais de 21 anos. Em alguns momentos no vídeo, quando os participantes estavam mais chapados, o instrutor de autoescola teve que agarrar o volante de um deles para evitar que atropelasse uma pessoa, por exemplo (no caso, o fotógrafo). Com outro motorista chapado, o problema foi que ele estava dirigindo tão devagar que certamente estaria em risco se estivesse em uma estrada movimentada. Um dos participantes, uma usuária pesada de maconha, precisou fumar mais para que dirigisse com menos precaução. No entanto, foi se tornando mais agressiva na direção e chegou a derrubar um cone.

Longe dos carros, a maconha tem trazido avanços para os Estados Unidos. Uma pesquisa feita pelo Institue for the Study of Labor descobriu que a legalização da maconha medicinal no país tem sido associada a diminuição do número de mortes.

Washington e Colorado tem dificuldades para a maconha legalizada não acabar nas mãos do mercado negro

Os Estados do Colorado e Washington legalizaram a maconha nas últimas eleições, contudo a legalização e a descriminalização da maconha para que funcione perfeitamente precisa que vários outros lugares adote a medida, para que não se crie o turismo de drogas e que a maconha legalizada não seja desviada para o mercado negro. E é justamente isso que acontece no momento nestes estados americanos que estão encontrando dificuldades em impedir que a droga seja desviada para o mercado negro de outras regiões do país, especialmente enquanto ela permanece ilegal pela lei federal.

Até agora, ninguém está sugerindo bloqueios interestaduais para manter a maconha recém-legalizada do Estado de Washington dentro de suas fronteiras. Mas o governador Jay Inslee insiste que há outras maneiras, incluindo o rastreio digital da erva, para garantir que ela seja vendida apenas onde é cultivada.

Com o processo de vendas inicializado, ele espera ser um bom vizinho e impedir que sua maconha cruze para Estados como Idaho, Oregon entre outros, que não querem que as pessoas façam uso recreativo da droga.

Mas não se trata apenas de boa vontade entre Estados vizinhos. Inslee está tentando convencer o Procurador-Geral dos Estados Unidos Eric Holder a não mover uma ação que impediria o licenciamento de cultivadores, processadores e vendedores de maconha do Estado.

O Colorado, onde o uso da maconha foi legalizada pelo eleitorado no ano passado , já existem regras intensivas que visam manter o seu mercado de maconha medicinal sob controle, incluindo o rastreamento digital de códigos de barras do produto, vigilância em vídeo sobre cada planta e controle processual de todos os carregamentos legais.

Mas, segundo as autoridades, a maconha do Colorado muitas vezes chega ao mercado negro. O próprio chefe da agência de monitoramento da indústria da maconha médica do Colorado sugere que nenhum outro Estado copie suas medidas. A agência se envolveu em inúmeros problemas de dinheiro e teve que cortar muitos de seus investigadores.

Washington e Colorado têm sistemas de licenciamento de produtores, processadores e lojas de varejo, nos quais apenas maiores de 21 anos podem entrar e comprar até 28 gramas de maconha pagando altos impostos.

Pela primeira vez, Obama fala sobre a legalização da maconha em Washington e Colorado

Desde o ano passado, quando a popularidade do presidente Barack Obama já não andava lá essas coisas, que o governo federal começou suas investidas nos dispensários de maconha medicinal. Durante este tempo, pouca coisa mudou e desde a legalização da maconha também para fins recreativos nos estados de Washington  e Colorado o debate novamente esquentou na terra do Tio Sam.

Obama fez seu primeiro comentário sobre a questão semanas depois de os eleitores dos Estados de Washington e Colorado terem apoiado nas urnas no mês passado a legalização da maconha, ou cannabis, medida que se contrapõe diretamente à lei federal.

"Não faz sentido, do ponto de vista de priorização nos concentrarmos em usuários de drogas recreativas em um Estado que já disse que sob a lei estadual isso é legal", disse Obama à ABC News, em trecho de uma entrevista divulgado nesta sexta-feira.

"Neste momento em Washington e Colorado, você viu os eleitores falarem sobre esta questão. E, nesses casos, o governo federal não tem muito a fazer quando se trata de processos criminais", disse Obama.

O Departamento de Justiça disse que a maconha continua a ser uma substância controlada pelo governo federal, e os Estados têm buscado orientação das autoridades na capital sobre como lidar com o conflito com as leis estaduais.

O uso medicinal da maconha foi legalizado em 18 Estados dos EUA, mas ainda assim as autoridades federais continuam a reprimir alguns provedores nesses Estados.

A maconha continua a ser um narcótico ilegal sob a lei dos EUA, mas os Estados de Washington e Colorado se tornaram os primeiros do país a legalizar o uso recreativo, em consulta popular em 6 de novembro. No Estado do Oregon a proposta foi rejeitada.

Obama qualificou a situação de "um problema difícil, porque o Congresso ainda não mudou a lei". Ele disse à ABC que "vamos precisar ter uma conversa sobre como conciliar as leis federais e estaduais", e afirmou ter pedido ao Procurador-Geral dos EUA, Eric Holder, que examine a questão.

Em seu livro de memórias de 1995, "Sonhos de Meu Pai", Obama admitiu ter fumado maconha regularmente na escola.