Entre as dezenas de fóruns e palestras que ocuparão as 50
tendas Cúpula dos Povos,que começou neste nesta sexta (14), está o debate
sobre a atual política de drogas brasileira, incluindo a descriminalização da
maconha. A discussão foi realizada na tenda número 13, no Aterro do Flamengo,
na Zona Sul do Rio de Janeiro, ontem, (16).
Ontem, também houve o seminário "Direito à mobilidade
urbana e participação popular nas políticas públicas", na tenda 29. No
mesmo horário, uma roda de conversa abordou os direitos das mulheres na
sociedade, na tenda 20.
A Cúpula dos Povos é um evento paralelo à Rio+20, onde
organizações da sociedade civil discutem temas relacionados à Conferência da
ONU sobre Desenvolvimento Sustentável. A organização espera reunir 18 mil
pessoas nas 50 tendas do evento.
O público esperado para essa edição do evento é quase o
dobro do que compareceu à Cúpula dos Povos em 1992, durante a Rio-92. O
encontro quer que os temas discutidos na Rio+20 não fiquem só no papel, mas se
transformem em práticas sociais.
A ideia dos organizadores é ir além dos temas que serão
debatidos no Riocentro, onde acontece a conferência oficial com representantes
de 193 países, e realizar debates de forma independente, e com a possibilidade
de assumir tons mais críticos ao que está sendo decidido pelos governos.
Um mês antes do início da conferência, representantes da
Cúpula dos Povos apresentaram um documento mostrando que o debate principal do
grupo vai girar em torno da rejeição à mercantilização da natureza e ao que
chamam de "economia verde"
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