O debate sobre a regulamentação ou até mesmo da legalização
da maconha está cada vez mais presente dentro da sociedade, muito pelos
esforços dos ativistas que incentivam a discussão e a mudança da lei, para que
se possa utilizar todo o poderio da Cannabis.
No sábado, em Belo Horizonte, houve o 1º Dia Nacional pela
Legalização da Maconha. Os manifestantes se reuniram no viaduto Santa Tereza,
no bairro Floresta, região Leste da capital, e seguiram em caminhada até o
prédio da Secretaria Municipal de Saúde, na avenida Afonso Pena, região
central. O objetivo do movimento é pedir a liberação da maconha para uso
medicinal, visto que já é provado cientificamente os benefícios da maconha no
tratamento de várias doenças.
"Nosso intuito é mostrar o uso medicinal e terapêutico
da planta. A proibição acaba prejudicando os usuários medicinais",
argumentou um dos organizadores do evento, o gerente administrativo Nilo Victor
do Carmo.
O professor aposentado da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG) Ernane Lúcio Pereira, 57, teve câncer de boca e usou maconha para
diminuir os efeitos colaterais do tratamento. "A maconha me traz um alívio
estomacal, evitando as náuseas provocadas pelas drogas quimioterápicas",
contou, revelando também que já foi preso por ter sido pego com 50 gramas de maconha.
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