A bonita de Nova York é considerada a cidade com maior
número de apreensões por porte de maconha. Dados apontam que a policia local já
efetuou mais de 440 mil apreensões por posse de maconha, contabilizando um
milhão de horas gastas em detenções por posse de cannabis, sendo que em sua
maioria, prisões efetuadas em desfavor de afrodescendentes e latinos,
reforçando o cunho racista e xenófobo da proibição da maconha.
O relatório foi preparado a pedido do conselho deliberativo
da cidade e da legislatura do Estado de Nova York. "O novo estudo
divulgado hoje mostra o incrível número de horas que o Departamento de Polícia
de Nova York gastou prendendo e processando centenas de milhares de pessoas em
detenções por delitos menores por posse de maconha durante o mandato de
(prefeito Michael) Bloomberg".
Apesar de um alto percentual de jovens brancos consumir
maconha, mais de 85% das pessoas detidas e encarceradas por posse da droga são
de negros e latinos, informa o documento.
Para chegar a esse número de um milhão de horas em 11 anos,
o autor do estudo, o professor de Sociologia do Queens College e reconhecido
especialista no assunto, Harry Levine, calculou que uma detenção por porte de
maconha leva, no mínimo, entre duas e três horas para um oficial da polícia.
A Aliança para a Política de Drogas divulgou o estudo como
um exemplo da necessidade de despenalizar a posse de maconha para uso pessoal
em Nova York.
"Não podemos permitir que dezenas de milhares de jovens
continuem sendo presos todos os anos por posse de pequenas quantidades de
maconha", disse Alfredo Carrasquillo, um ativista de direitos civis da
associação VOCAL-NY.
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