Os exames de imagem do cérebro de pessoas sob a influência de psilocibina, o ingrediente alucinógeno dos cogumelos mágicos, pode ajudar a mostrar-nos como seus efeitos estranhos funcionam. A nova pesquisa revela que a droga faz com que partes do cérebro que não são normalmente conectadas passem a ter uma forte ligação, potencialmente explicando porque compostos psicodélicos podem ajudar a combater a depressão e causar sinestesia (mistura dos sentidos, como sentir gosto de sons e cheiros de palavras).
As drogas psicodélicas têm sido usadas durante séculos em cerimônias de cura e tão recentemente quanto os anos 1950 em psicoterapia. Embora as pesquisas sobre psicodélicos estagnaram por décadas, porque eles são vistos hoje como drogas ilegais perigosas, novos estudos têm reacendido o interesse em seu potencial terapêutico.
Para saber mais sobre como os psicodélicos funcionam no cérebro, os cientistas injetaram em 15 voluntários saudáveis a psilocibina, então eles tiveram seus cérebros escaneados, e investigou-se a mudança de consciência normal de vigília para o estado psicodélico. Durante o estado psicodélico, a organização normal do cérebro tornou-se interrompida, levando a uma maior comunicação através de todo o cérebro.
Isso é consistente com a descrição dos psicodélicos como substâncias que expandem a mente. Estas descobertas podem também explicar por que psicodélicos causam frequentemente sinestesia, onde estimulando um sentido desencadeiam-se experiências em um sentido relacionado, fazendo com que as pessoas, por exemplo, ouçam cores e palavras gustativas. Ao estabelecer novas ligações no cérebro, os sentidos que antes eram independentes podem se tornar conectados nas experiências sinestésicas, diz o co-autor Federico Turkheimer, operador de neuroimagem do King College London.
Finalmente, essas descobertas podem explicar por que os psicodélicos podem combater a depressão. "Uma das características do cérebro deprimido é que ele fica preso em um loop - você ficar trancado em pensamentos repetitivos e negativos", diz Turkheimer. "O que essas drogas fazem é quebrar o ciclo, mudar os padrões de conectividade no cérebro."
As pessoas do último século foram vítimas de uma série de mentiras sobre as drogas, e por falta de acesso a informações válidas e boas, eles acreditaram de fato que algumas drogas, tidas hoje como proibidas e perigosas, na verdade podem ter uma série de benefícios físicos e psicológicos. Obviamente estudos devem sempre ser feitos para garantir a segurança e a forma adequada de se usar, mas isso só é possível com a legalização, o que garante a permissão facilitada para que instituições pesquisem e descubram tudo sobre as drogas, principalmente as psicodélicas.
As pessoas do último século foram vítimas de uma série de mentiras sobre as drogas, e por falta de acesso a informações válidas e boas, eles acreditaram de fato que algumas drogas, tidas hoje como proibidas e perigosas, na verdade podem ter uma série de benefícios físicos e psicológicos. Obviamente estudos devem sempre ser feitos para garantir a segurança e a forma adequada de se usar, mas isso só é possível com a legalização, o que garante a permissão facilitada para que instituições pesquisem e descubram tudo sobre as drogas, principalmente as psicodélicas.
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