Lima receberá nesta segunda e terça-feira representantes de
59 países para discutir estratégias contra o narcotráfico em uma região onde se
encontram os maiores produtores mundiais de cocaína e onde ganha força o debate
sobre a legalização como alternativa ao combate frontal, principalmente quando
falamos da Maconha.
O presidente peruano Ollanta Humala inaugurará a reunião,
que acontecerá a portas fechadas em um exclusivo hotel de Lima com a presença
de chanceleres e delegações de 59 países dos cinco continentes e de
representantes de 10 organismos internacionais.
A eventual legalização da maconha gerou uma polêmica na
América Latina, anunciada pelo Uruguai, onde os países estão divididos sobre essa postura: alguns pedem
a reforma da estratégia e outros se opõem a isso, alinhados com os Estados
Unidos. Segundo Soberón o cenário "é muito tumultuado, com países que
querem a reforma; como México, Colômbia e Guatemala; Argentina e Uruguai- que estão mudando sua legislação- enquanto Equador
e Venezuela modificaram sua legislação penal por completo".
O Peru caminha "contra a corrente das tendências
hemisféricas que pedem a avaliação dos resultados da guerra antidrogas, que
provocaram muitas mortes na região", acrescentou Soberón.
Contudo, o país que defende a repressão é a guerra às
drogas, o Peru está no topo da lista de países produtores de cocaína inclusive
para o organismo das Nações Unidas sobre drogas, que junto com o Departamento
de Estado dos Estados Unidos, estimam que sua produção anual de cocaína seja de
320 toneladas.
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