quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Campanha limpeza, sem sujeira, aperta 13420 (Por Dr. André Barros)


Pela forma de fazer campanha, você já tem uma ideia do que vai ser o candidato se eleito. Esse tipo de campanha massificada com enorme quantidade de placas e panfletos já está ultrapassado. Hoje, com a internet e as redes sociais, não existe mais razão para uma pessoa votar numa placa ou num panfleto, quando todas as informações dos candidatos estão circulando livremente pela internet.

O modelo ultrapassado de campanha não tem qualquer estética, é feio, entope a cidade de placas e faz com que as pessoas se irritem com a política, ainda mais, num país com a forte cultura de que política é para os poderosos, após tantas escravocratas ditadutas que proibiram a participação dos cidadãos ao longo de séculos de nossa história. Se você não gosta de política, os donos das empresas de ônibus, metrô, bondes e trens gostam. Os banqueiros também gostam, assim como os ruralistas e os donos dos planos de saúde.

Esse tipo de campanha transforma a festa democrática do pluralismo político numa coisa toda igual. A internet e suas plataformas digitais passaram por cima de toda essa parafernália massificadora. As redes sociais mobilizaram multidões no Egito, Espanha, Inglaterra e mostraram a força que esse novo instrumento tem na construção da democracia direta.

Quanto mais coletiva, mais forte está a campanha nas redes, e esta é mesmo a proposta; ligar esse novo instrumento com a votação no dia 7 de outubro. A campanha deve apontar para o uso das redes na transparência dos investimentos públicos. Quanto mais democrático estiver o acesso à internet, maior a chance de fiscalizar a verba dos hospitais, escolas e cultura nos territórios onde aponta a chegada de investimento. Até sob o ponto de vista da segurança, o instrumento é uma garantia. Pois, se a mídia de massa não divulga os abusos de autoridades cometidos nas comunidades, as redes podem fazê-lo com a direta circulação das informações para toda a cidade e para o mundo. Banda larga pública, gratuita, de qualidade e comum.

Este é o objetivo da nossa "campanha limpeza": não sujar a política nem a cidade. Tantos morreram, foram torturados e desapareceram, tantos companheiros deram suas vidas para derrubar a ditadura militar. Já estamos mostrando que não lutamos pela democracia para chegarmos a essa vergonhosa massificação da política. A democracia que tantos sonharam não foi para se lambuzarem com as mordomias dos palácios parlamentares.

Venha participar desta nova estética política, colaborando em rede nessa teia do aperta um, três, quatro e vinte! Um abraço bem apertado!

ANDRÉ BARROS, advogado da Marcha da Maconha e candidato a vereador do Rio de Janeiro 13420.

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FONTE: http://maconhadalata.blogspot.com 

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