A descriminalização da maconha é um tema recorrente na
modernidade. Em vários locais já se permitem que a cannabis seja consumida e
comprada dentro da legalidade, evitando assim que os seus utilizadores sejam
colocados no ciclo da criminalidade. Uns lugares no entanto, preferem descriminalizar
se utilizando de licenciamentos para uso
medicinal da maconha, enquanto outros recorrem aos clubes de cannabis.
De fato não existem razões para proibir a maconha. A questão
é muito mais racial, econômica e xenófoba, do que qualquer outro tipo de falácia
que foram espalhadas e perpetuam até hoje. Em comparação com qualquer outra
droga e legalizada por exemplo, como o tabaco e o álcool, a maconha se mostra
muito menos ofensiva.
É de extrema importância que quando discutimos o uso das
drogas, temos que analisar primeiramente a ofensividade que tal substância
causa ao indivíduo, e a maconha tem um menor grau de ofensividade até mesmo que
a maioria das drogas populares e vendida nas farmácias, como a famosa aspirina.
A descriminalização da maconha não afeta apenas os usuários,
mas a todo o sistema, já que dentro do tráfico de drogas existe correlatamente
corrupção, tráfico de influências, poder, disputa de comando, além de políticos
e pessoas de alto escalão, que ganham uma fortuna diante da venda de drogas
ilícitas.
A regulamentação do consumo e da produção da maconha é a
solução cabível e mais humana para tratar a questão, pois a repressão, mediante
a legislação atuante em vários países proibicionistas vem trazido apenas a
carnificina e o aumento do poderio bélico dos cartéis de drogas, que financiam
suas atividades ilícitas em grande parte pela venda de drogas.
0 comments:
Postar um comentário