A Maconha tem várias aplicações para a sociedade e uma deles
é o seu uso medicinal. Embasada em pesquisa e experimentações, os resultados mostram
que os princípios ativos da Cannabis possuem
propriedades antipsicóticas,
ansiolíticas e também sobre doenças motoras. Estudos mais engajadas apontam para seus
efeitos terapêuticos são benéficos em
doenças como a esquizofrenia, depressão, epilepsia, stress, câncer, HIV,
hepatites, entre outras.
Historicamente, a maconha já era prescrita para prisão de
ventre e problemas de menstruação, como comprovam os historiadores através de
livros da medicina tradicional chinesa, que possuem mais de 4 mil anos. A
maconha também sempre foi bem apreciada pelos hinduístas, na Índia. A história
aponta que também que a maconha, inflorescência feminina da planta do gênero
Cannabis, um dos medicamentos mais controversos da atualidade, já foi receitada
no século XIX para a rainha inglesa Vitória.
Atualmente, a ciência, serve como uma grande ferramenta para
desvendar os equívocos cometidos contra a maconha, provando por exemplo, que os
fatos divulgados sobre a maconha são completamente diferentes daqueles que a
criminalizaram.
Estudos moderno da planta Cannabis, mostram que os
canabinoides, substâncias em grandes quantidades na maconha, podem ser ótimos
aliados no tratamento das doenças que foram supracitadas no primeiro parágrafo.
Os efeitos dos canabinóides também estão relacionados à formação de novos
neurônios e estímulos neuronais, podendo ser utilizada no tratamento de doenças
neurodegenerativas, como Alzheimer e esclerose.
O mercado farmacêutico, antes fechado à maconha, começa a se
abrir e a se render aos benefícios da planta, como por exemplo, GW
Pharmaceuticals, desenvolvedora do spray Sativex, que contém os canabinoides em
sua forma sintética, e já é comercializado sob prescrição médica aos seus
pacientes em alguns países europeus.
No Brasil, a legislação aponta para uma proibição de
medicamentos que contenham em sua fórmula substâncias ilícitas, proibidas pelo
Estado, portanto, este tipo de medicamento dependeria de uma autorização especial
para ser comercializado sob prescrição médica. Contudo, com o atraso brasileiro
social, moral ou científico –quando o assunto é maconha- dificilmente temos
condição de prever quando os pacientes das doenças citadas ao longo deste texto
vão poder se beneficiar com este tipo de terapia, entre tantas outras que envolvem
a maconha, simplesmente pela dificuldade de mostrar aos mais conservadores que
eles estão errados em relação à maconha.
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