Manifestantes favoráveis à descriminalização da maconha e ao
cultivo caseiro da Cannabis se concentraram no Museu de Arte Moderna (MAM), no
Aterro do Flamengo, nesta terça-feira. Segundo informações, cerca de 500
pessoas participaram da marcha da maconha que pede a legalização do uso da erva
na Cúpula dos Povos.
Um dos organizadores do movimento, o sociólogo Renato Cinco
defende a liberação do consumo da erva.
"A maconha tem vários usos. As
pessoas só conhecem o uso recreativo. Com a proibição, o mercado da droga vira
um monopólio do crime, que rende milhões de dólares para os criminosos. Se
legalizarmos, vamos diminuir a violência", afirmou.
A mobilização acontece após três dias de discussão na
primeira "Cúpula Cannabica", que reuniu movimentos de todo o país.
Eles organizaram uma passeata para expor a outros movimentos sociais suas
ideias.
“Nosso objetivo é dialogar com participantes da Cúpula dos
Povos, chamando a atenção para problemas na política de guerra às drogas. O
diálogo com outros movimentos sociais precisa ser constante”, explica Renato
Cinco, que também é organizador da marcha no Rio.
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