Recentemente, o governo do Presidente do Uruguai José Mujica
apresentou projeto de segurança pública ao Parlamento voltado para a redução de
consumo do crack, da violência e da força do narcotráfico, através da maconha.
O Estado passaria a vender 40 cigarros de maconha por mês por pessoa. Assim, o
governo uruguaio entende que, com o uso de maconha, vai enfraquecer a venda de
crack e reduzir a violência. Pois milhões de pessoas passam a usar crack,
caindo rapidamente em sua dependência, pela falta de maconha, retirada,
propositadamente, pelos cartéis, que controlam a distribuição das drogas
tornadas ilícitas, como classifica a Juíza Maria Lúcia Karan.
Em São Paulo, 2010, o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira,
diretor do Programa de Orientação e Tratamento a Dependentes da Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP) realizou pesquisa com 50 dependentes de crack
com o uso de maconha. Todos trocaram o crack pela maconha e 68 % depois
deixaram, inclusive, de fumar maconha. A maconha tem um grau fraco ou nulo em
classificações de grau de dependência e seu uso é estratégico para sair da
dependência do crack. Relaxa, abre o apetite, tem efeito afrodisíaco e favorece
a homeostase, em outras palavras, o equilíbrio do sistema fisiológico.
No Rio de Janeiro, como em outros lugares do mundo, esse
drama mistura-se à miséria, gerando um cenário urbano terrível em plena luz do
dia. Há jovens, crianças e adolescentes grávidas prostituídas por cinco reais,
o preço instigante da pedra do crack.
A política de internação compulsória, além de
inconstitucional, vira apenas mais um aparelho da repressão, ainda mais num
país que pretende anistiar seus torturadores sem saber da verdade.
Alternativamente, podemos levar à Câmara dos Vereadores a proposta de
mobilização da sociedade com a participação de ativistas, vítimas,
neurocientistas, psiquiatras, juristas acerca da combinação de dois programas:
políticas sociais de erradicação da miséria combinadas com o uso da maconha
como porta de saída para a dependência do crack.
Esse debate é baseado no artigo 2º da Lei 11343/2006,
especificamente em seu parágrafo único: “ Pode a União autorizar o plantio, a
cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput deste artigo,
exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo
predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas
supramencionadas.”
Vamos levar este debate à Câmara dos Vereadores, em plena
Cinelândia, apertando um, três, quatro e vinte no dia da eleição!
ANDRÉ BARROS é advogado da Marcha da Maconha e candidato a
Vereador com o número 13420
"Curta" a página do Dr. André Barros no Facebook:
http://www.facebook.com/advogadoandrebarros
FONTE: http://maconhadalata.blogspot.com
6 comments:
n concordei com a candidatura do André barros para vereador esse ano!ele rachou o movimento qndo assumiu uma briga politica contra o Renato cinco....
sou mãe de adolescente e sou contra a qualquer tipo de droga, descobri a pouco tempo que meu filho de 17 anos usa maconha, fiquei muito triste ele de várias maneiras tenta me convencer que jamais ira usar outra droga e isso jamais vou aceitar a maconha é um caminho pra outras drogas, o senhor andre não deve ter filhos, entrei neste site porque meu filho tenta me convencer que maconha não é droga, tudo que faz mau é droga1
Se for assim "mãe", pare de tomar os remédios que você compra na farmácia, pare também de comer açúcar, frituras, doces, pois tudo isso faz mal.
Seu depoimento é chulo,sem sentido e mostra que você não sabe nada da maconha, ao citar que ela é porta de entrada para outras drogas.
Você diz sofrer porque sue filho fuma maconha, portanto vc sofre, pq vc é desinformada e fala asneiras!!!
Boa, sou o filho dela haha
APERTA 1,2 4 E 20 !
tenho três filhos e compreendo a preocupação que a mãe colocou, já que são décadas de preconceito com a maconha e temos de debater esse assunto de cabeça aberta. Só o fato de fazer o debate é um começo.
Agora, dizer que rachei o movimento é totalmente absurda, pois a Marcha da Maconha tem pluralismo político e ninguém é o comandante do movimento, pois o evento é transversal e horizontal. Tanto o Cinco, quando eu, se tivermos 10 mil votos seremos eleitos e temos potência para eleger os dois. O que seria sensacional, pois acabaríamos com a hipocrisia da Comissão de Drogas da Câmara dos Vereadores. Sempre incentivei a candidatura do Cinco e espero que ele seja eleito, como eu também, toda a sorte para o Cinco nessa eleição!!!
Isso ai Dr André, falou tudo, como sempre! Abraço e sorte na sua candidatura e do Cinco!
:-)
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